segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Atitudes para manter a pressão arterial sob controle

PRESSÃO ALTA

Tontura e dor de cabeça e no peito denunciam que algo não está bem. Esses sintomas podem ser sinais de que sua pressão arterial está nas alturas, acima de 14 por 9: é a temida hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, 24% da população sofre desse mal. E as mulheres estão passando os homens em número de casos.

Segundo o médico patologista Marcello Fabiano de Franco, da Sociedade Brasileira de Patologia, por causa da pressão arterial fora de controle, as artérias vão se hipertrofiando e se degenerando. Com isso, há risco de arteriosclerose (quando as artérias ficam muito espessas). Resultado? Maiores chances de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. A hipertensão também pode levar a lesões nos rins, resultando em perda da função renal.

A boa notícia é que simples mudanças de hábitos e muita disciplina ajudam a colocar tudo nos eixos. E servem para quem já é hipertenso e quem quer fugir desse mal. Confira a seguir 12 passos para derrubar a pressão.


Exercícios aeróbios são os mais indicados para controlar a pressão. É que, quando você está caminhando em ritmo acelerado ou correndo, obriga o coração a trabalhar mais e bombear mais sangue pelo corpo, melhorando seu condicionamento físico. Não gosta de correr nem de caminhar? Então, escolha outra atividade física. O cirurgião cardíaco Marcelo Sobral, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, garante que o importante é evitar o sedentarismo. Só não vale ficar parada!

Crie um cardápio com abacate, cenoura crua, espinafre, feijão, batata, milho, tomate, maçã, banana, melão, pêssego, ameixa e morango. "Todos esses alimentos são ricos em potássio, substância que ajuda a domar a pressão arterial", explica o médico Fabio Cardoso, especialista em medicina preventiva.

Viver longe de situações negativas é impossível. Por isso, uma das melhores formas de relaxar é fazer alguma atividade que lhe dê prazer, como artesanato. "Pode ser um passeio no parque, tomar uma taça de vinho, ir ao cinema, viajar. Permita-se ter momentos de prazer para desviar a carga de estresse", diz Sobral.


Comemorações do Dia!

Hoje é comemorado dia do evangélico!

Bebida alcoollicas

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Comemorações do dia!







Dermatologista dá dicas simples de como resolver rachaduras nos pés

Os pés ressecados que muitas mulheres se queixam são o resultado de mais um verão que ficou pra trás.
“O mais frequente na maioria das pessoas é o ressecamento provocado pelo atrito no andar com o pé descalço, andar com o pé na areia e o uso de sandálias abertas”, explica a dermatologista Márcia Donadussi.
A bacharel em direito Mariana Villa Real passou um ano no Tocantins, onde o clima seco agravou o problema. “Meu calcanhar ficou extremamente ressecado. A pele ficou mais dura, mais espessa, até tinha aquela sensação de lixa, de tão áspero que estava. Algumas vezes aconteceu de o meu pé realmente descamar”, conta.
Outros fatores estão relacionados às rachaduras. “Frequentemente, está relacionado com fatores genéticos e, eventualmente, com alguma doença de pele, como psoríase. Problemas vascular também podem provocar ressecamentos nos pés”, esclarece a dermatologista.
Nos casos mais complicados o tratamento deve ter a orientação de um dermatologista. “As fissuras podem sangrar, podem ser bastante dolorosas e também podem ser a porta de entrada de infecções bacterianas, uma vez que o pé está em contato com todo o meio ambiente”, justifica.
Em casos mais simples, basta reforçar a hidratação em casa. “Os cremes mais indicados para as rachaduras nos pés acabam sendo aqueles cremes mais espesso, bem oleosinhos, mais umectantes. Em geral, opta-se por cremes que tem vaselina, lanolina. Em casos mais graves, são usados cremes com ureia e outras substâncias que ajudam a remover a camada de células mortas da pele”, orienta Márcia Donadussi.
Há uma dica simples, mas que sempre funciona. Após o creme, colocar um filme plástico nos pés na hora de dormir ou usar uma meia de algodão. Isso vai potencializar a ação do hidratante e a pessoa, certamente, acordará com os pés muito mais macios.
E há um alerta para quem tem o hábito de lixar os pés. “Se remover demais a camada de células mortas, o organismo reagirá e formará ainda uma camada mais espessa. Então, o ideal é lixar um pouquinho e hidratar muito bem o pé”, conclui a dermatologista.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quais são os estágios da gengivite?

O que é gengivite?
A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e sustenta os dentes. É causada pela presença da placa bacteriana ou biofilme dental, uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. Se não for removida diariamente por meio da escovação e do uso do fio dental, a placa bacteriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem amolecidos, caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.
São três os estágios da doença periodontal:
  • Gengivite: este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover a placa, ela produzirá toxinas que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, já que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não foram atingidos.
  • Periodontite: neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.
  • Periodontite avançada: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou com mobilidade. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.
Como saber se tenho gengivite?
A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adultos. Se for detectada no seu estágio inicial, a gengivite pode ser revertida - portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:
  • Gengiva vermelha, intumescida ou inchada, ou flácida.
  • Gengiva que sangra durante a escovação ou o uso do fio dental.
  • Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva.
  • Gengiva que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa.
  • Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde.
  • Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.
  • Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.
Como é tratada a gengivite?
  • Os primeiros estágios da gengivite, de modo geral, podem ser revertidos por meio da escovação e do uso de fio dental corretos. Uma boa saúde bucal ajudará a evitar que a placa se forme.
  • Uma limpeza profissional feita pelo seu dentista é a única forma de remover a placa que se formou e endureceu - o tártaro. Seu dentista fará a limpeza ou raspagem de seus dentes para remover o tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Se o seu problema for muito sério, pode-se realizar um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas. Este procedimento ajuda a suavizar as irregularidades nas raízes dos dentes, dificultando o endurecimento da placa bacteriana.
Com consultas regulares a seu dentista, o estágio inicial da doença pode ser tratado antes que se torne um problema muito mais sério. Se seu problema for mais grave, será necessário fazer um tratamento no consultório odontológico.
Quais são os estágios da gengivite
Gengiva saudável - Gengiva saudável é firme e não sangra. Ela se acomoda ou insere perfeitamente ao redor dos dentes.
gengivite
Gengivite - A gengiva levemente inflamada, pode parecer avermelhada ou inchada e pode sangrar durante a escovação.
periodontite
Periodontite - A gengiva começa a se soltar e a se retrair dos dentes. Isto permite que a placa bacteriana se mova em direção às raízes, as fibras de sustentação e ao osso.
Quais são os estágios da gengivite
Periodontite avançada - As fibras de sustentação e o osso estão destruídos. Os dentes se tornam móveis e abalados e podem ter que ser removidos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Comemorações do dia!


Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. 




O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a violência sexual e baseada no gênero representa a forma mais extrema da desigualdade global e sistemática vivida por mulheres e meninas.
A declaração foi feita para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, esta terça-feira, 25 de novembro.


 
Baiana de acarajé (ou simplesmente Baiana) é como são chamadas as mulheres que se dedicam ao ofício tradicional de vender de acarajé e outras iguarias da culinária afro-baiana. Mulheres batalhadoras, em sua maioria negra e com forte identidade com as Religiões de Matriz Africana, que com muita luta conseguiram a regularização da profissão junto aos poderes públicos. Uma das principais figuras típicas do Brasil, chega a ser uma caracterização obrigatória nos desfiles das Escolas de Samba do país. Em 2012, as baianas foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia pelo governador Jaques Wagner, e tiveram seu ofício incluso no livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer, do IPAC.

Você não é minha mãe, é minha madrinha e sei que faz o impossível para me ver feliz! Se eu choro, você chora. Se eu estou feliz, você está tranquila. Obrigada por fazer parte da minha vida e parabéns pelo seu grande dia!


Doenças gengivais de origem viral

Herpes simples.

As infecções pelo vírus herpes simples do tipo 1 (HSV-1) são bastante comuns. Raramente também podem ocorrer infecções pelo vírus herpes simples do tipo 2 (HSV-2). O herpes simples é um vírus de DNA de baixa infecciosidade.
Após penetrar na mucosa oral, viaja ao longo dos dendritos para alcançar o gânglio trigêmeo, onde pode permanecer latente por anos. O vírus também foi isolado em locais extraneurais como a gengiva.

A incidência da infecção primária com HSV -1 aumenta depois dos seis meses de idade, atingindo o pico entre as idades de dois e quatro anos. Novos casos continuam a acontecer em crianças mais velhas e adolescentes. A infecção primária pelo vírus herpes simples é igualmente denominada de gengivoestomatite herpética primária.
Quando um bebê é infectado, a doença pode ser frequentemente diagnosticada erroneamente como "nascimento de dentes". Entretanto, a infecção primária pode permanecer assintomática. Com o maior aprimoramento da higiene, as infecções primárias ocorrem cada vez mais na idade adulta.
Clinicamente, a doença caracteriza-se por uma instalação súbita acompanhada de febre alta, mal-estar, irritabilidade, dor de cabeça, boca dolorida, seguindo-se, após um ou dois dias, a fase eruptiva.

A mucosa afetada é vermelha e edemaciada, com numerosas vesículas coalescentes que se rompem em 24 horas, deixando úlceras pequenas, dolorosas, rasas, arredondadas, recobertas por uma pseudomembrana e contornadas por um halo eritematoso. As úlceras podem coalescer, formando ulcerações maiores, irregulares. Novos elementos continuam a aparecer durante os primeiros três a cinco dias. A cura ocorre espontaneamente sem deixar cicatriz após uma semana. Durante esse período, a dor pode tornar a alimentação difícil.
As lesões podem ocorrer na gengiva, língua, palato, lábios, mucosa jugal, tonsilas e faringe. Um aspecto constante da doença é a linfadenopatia regional dolorosa bilateral. O diagnóstico geralmente se baseia nas características clínicas, mas podem ser feitos esfregaços citológicos ou testes sorológicos com dosagem de títulos de anticorpos.
O tratamento da gengivoestomatite herpética primária, na maioria dos casos, é sintomático. Nos casos mais graves, em crianças imunossuprimidas ou em neonatos, indica-se o aciclovir sistêmico.
As infecções herpéticas secundárias ou recorrentes são resultantes da reativação do vírus herpes simples em indivíduos pré-infectados.
Os fatores predisponentes que podem precipitar a reativação do vírus incluem doenças febris, trauma, estresse emocional, radiação ultravioleta, imunossupressão, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e leucemia. Essas infecções recorrentes geralmente ocorrem mais de uma vez por ano, a maioria na borda do vermelhão labial, também podendo ocorrer no palato duro e na gengiva inserida.

As lesões bucais consistem de um pequeno número de vesículas discretas dispostas em grupamentos. As vesículas rompem-se em aproximadamente 24 horas, deixando pequenas úlceras com 1-3 mm de diâmetro, que curam espontaneamente entre cinco a dez dias.
As lesões labiais (herpes labial) são caracteristicamente recobertas por uma crosta acastanhada. A recorrência geralmente acompanhada por dor local e mal-estar geral.
Neste caso, o diagnóstico se baseia em critérios clínicos. Pode ser realizado e exame histológico complementar das raspagens da úlcera gengival. O exame histológico revela células epiteliais gigantes multinucleadas, corpos de inclusão intracelulares e cromatina marginal.
O diagnóstico diferencial deve ser realizado, pois inúmeras patologias podem se manifestar na cavidade oral e assumir os mesmos aspectos clínicos das infecções pelo herpes simples.

Herpes zoster
A infecção pelo vírus do herpes zoster ocorre pela sua reativação anos após a infecção primária, chamada varicela ou catapora. Normalmente afeta os gânglios torácicos e é chamada de herpes serpiginoso. Algumas vezes, afeta um ou dois ramos homolaterais do gânglio trigêmeo, o que leva ao herpes zoster intra-oral.
Quando a divisão maxilar do nervo trigêmeo é afetada, as lesões podem aparecer na gengiva palatina, estritamente de for¬ma unilateral, como numerosas vesículas ou ulcerações peque¬nas cercadas por uma área eritematosa. Vesículas e bolhas com frequência se transformam rapidamente em úlcera na boca devido ao trauma. Embora as lesões sejam muito dolorosas, a cura ocorre dentro de poucos dias.
O tratamento das lesões bucais consiste em uma dieta leve ou de líquidos, re¬moção não-traumática da placa e bochechos de clorexidina diluída. Uma imunodepressão deve sempre ser posta sob suspeita.
Papilomavírus humano

O papilomavírus humano consiste em uma grande variedade de vírus de DNA que são epiteliotrópicos. Eles podem causar o papiloma de células do epitélio oral (comum), a verruga vulgar (menos comum), condiloma acuminado (raro) ou hiperplasia epitelial focal (rara).
Clinicamente, essas entidades se apresentam como crescimentos exofíticos, verrugas ou lesões semelhantes à couve-flor. Podem acometer toda a mucosa bucal, inclusive a gengiva.
As transmissões dedo-oral ou genital-oral são normalmente consideradas a principal causa de infecção.

Histologicamente, de acordo com a forma clínica da doença, podem ser observadas variações com um epitélio pavimentoso estratificado hiperplásico com mais ou menos acantose e hiperparaqueratose. As lesões são benignas, mas alguns papilomavírus humanos de alto risco também têm sido detectados em lesões malignas.

Deve-se ter em mente que esses vírus são comumente detectados em carcinoma espinocelular oral, mas sua incidência não é muito maior que em te¬cido oral normal. Pacientes imunocomprometidos têm uma propensão para esses tipos de infecções orais.
A excisão cuidadosa de todas as lesões é o tratamento se escolha e deve prevenir recorrência.

Vírus da imunodeficiência humana (hiv)
A infecção pelo HIV foi reconhecida como tal devido a uma epidemia no começo dos anos 80. O vírus (tanto o HIV-1 quanto o HIV-2) é transmitido através de contato sexual ou transfusão de sangue.
A latência dos sintomas clínicos da doença associada ao HIV pode alcançar dez anos ou mais. A grande variedade de sintomas pode ser associada à afinidade do vírus de penetrar diferentes linhagens celulares.
O HIV leva à redução de células-T auxiliares. A contagem de células CD4+ é até usada como marcador. Por causa da menor imunidade medi¬ada por célula, ocorrem neoplasias (sarcoma de Kaposi) e infecções oportunistas.
Os sintomas periodontais frequentemente começam com um eritema gengival linear. Quando a contagem de células T auxiliares é posteriormente reduzida, a gengivite necrosante aparece e finalmente evolui para a periodontite necrosante, com formação de sequestros de osso alveolar. Os sintomas periodontais frequentemente precedem os outros sintomas clínicos da AIDS e sua incidência tem alto valor indicativo para a contagem de células CD4+. Em virtude da não-invasividade do exame periodontal, seu papel na avaliação clínica da doença é de suma importância e não pode subestimado.

A infecção pelo vírus do herpes e infecções por Candida, além de ulcerações orais recorrentes (UOR) maiores, também são características proeminentes.
Os estudos têm verificado que aproximadamente 40% dos pacientes com AIDS apresentam Candidose no estágio inicial da doença, sendo um importante indicador de comprometimento imunológico. As lesões podem aparecer de várias formas, sendo a mais frequente a eritematosa, observada como pontos avermelhados, localizados principalmente no palato, mucosa jugal e também na língua. Outras formas como a pseudomembranosa e a queilite angular (comissurite) podem ser observadas, sendo bastante comum o aparecimento de mais de uma forma de Candidose ao mesmo tempo.

 Leucoplasias Pilosas
 são lesões que aparecem nos bordos laterais da língua em forma de placas brancas e rugosas e são assintomáticas. As lesões estão associadas ao vírus Epstein-Barr, sendo o diagnóstico clínico e por biópsia da lesão. Deve ser realizado o diagnóstico diferencial com outras lesões brancas como o líquen plano, a candidose, a leucoplasia ou lesões traumáticas.

O Papiloma representa a lesão infectada pelo HPV, que se mostra exacerbada nos pacientes imunodeprimidos. Clinicamente, os papilomas são lesões verrucosas podendo apresentar-se nas formas papilares, sésseis ou pediculadas.
O Sarcoma de Kaposi é a neoplasia mais comumente associada a pacientes com AIDS. É mais comum no sexo masculino numa proporção de 20:1. Clinicamente, se apresentam como lesões de coloração avermelhadas ou arroxeadas na pele, mucosas, gânglios e órgãos internos. São lesões normalmente assintomáticas e devem ser diagnosticadas por biópsia.
O tratamento pode ser cirúrgico, radioterápico e pela injeção de vimblastina ou interferon diretamente na lesão. Alguns casos podem necessitar de tratamento quimioterápico, sendo empregado o esquema ABV (adrimicina, bleomicina e vincristina).

Os Linfomas não-Hodgkin representam a segunda neoplasia em incidência nos pacientes com AIDS e ocorrem principalmente nas gengivas. É comum os pacientes apresentarem saúde bucal precária, com dentes em mau estado.
Muitas vezes esta lesão pode ser confundida com um abscesso dento-alveolar ou mesmo com doença periodontal. O diagnóstico é estabelecido por biópsia da lesão e o tratamento é feito com poliquimioterapia (esquema ABV).

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Reposição de sais minerais

Devemos ficar atentos com a contaminação dos alimentos, pois o calor contribui para o crescimento de microorganismos (bactérias, vírus, etc.), principalmente em alimentos crus. Sendo assim eles devem ser conservados em temperatura de refrigeração, entre 4 e 8 graus.
Outro ponto importante é a higienização das frutas. A casca das frutas, ou os sucos das frutas feito com casca, por exemplo, também precisam de atenção, a casca pode não estar devidamente higienizada, o que pode gerar uma contaminação.
Com o calor a tendência é que se aumente a temperatura do nosso corpo. Porém, a nossa temperatura é constante, e, sendo assim, precisamos perder essa temperatura para o meio externo. E a gente perde por meio do suor a água e também minerais como sódio, potássio e magnésio.
E é importante saber que temos que repor não somente a água, mas também esses eletrólitos, a perda deles é que nos causa indisposição, fadiga, cansaço. Eles ajudam no metabolismo cerebral. Para saber se você precisa se hidratar, fique de olho na sua urina, se ela estiver muito amarelada, é porque você perdeu muito liquido e precisa se reidratar!

COMO REPOR O SÓDIO:

Amendoim, picles, queijos, embutidos, biscoito de água e sal, são alimentos que podemos ingerir para repor o sódio. O hipertenso também tem que repor, porém com atenção redobrada. Primeiro é importante se hidratar com água, água de coco, suco de fruta, que contêm um menor teor de sódio que os embutidos.

COMO REPOR O MAGNÉSIO:

Para repor o magnésio, que perdemos com o suor, há diversos alimentos. Alguns muito comuns nessa época do ano como as frutas secas: amêndoas, tâmaras, nozes, figos secos. Também temos os grãos, como a lentilha, o milho e o grão de bico que é conhecido como o grão do bem-estar, porque ele tem o triptofano, um aminoácido que ajuda na liberação do hormônio do bem-estar, que também está no chocolate, no leite, e acaba repondo o magnésio.

COMO REPOR O POTÁSSIO:

Há alimentos deliciosos para repor o potássio. A banana, os cogumelos, uva, damasco, laranja, suco de laranja, abacate e espinafre são alguns deles.
O Sinal da sede: Às vezes as pessoas esperam sentir sede para beber água, o que é errado. O sinal de sede é um sinal tardio, não devemos esperá-lo para ingerir. A recomendação é mais ou menos de 35 ml de água por kg de peso, da pessoa, ao longo do dia. Uma média de 8 copos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

GIardíase

O que é Giardíase?

Giardíase é uma infecção intestinal causada por um parasita microscópico que é encontrado em todo o mundo, especialmente em áreas com más condições de saneamento e água contaminada. A giardíase é marcada por cólicas abdominais, flatulência, náuseas e episódios de diarreia aquosa.
A infecção pode ser causada por parasitas encontrados em riachos e lagos do sertão, bem como no abastecimento municipal de água, piscinas, banheiras de hidromassagem e poços. Giardíase também pode ser transmitida através de alimentos e contato pessoa-a-pessoa.
A contaminação por giardíase geralmente desaparecem ao fim de algumas semanas. Mas você pode ter problemas intestinais muito depois que os parasitas se foram. Vários medicamentos são geralmente eficazes contra a giardíase, mas nem todo mundo responde a eles. Prevenção é a melhor defesa.
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A giárdia pode ser transmitida por meio de alimentos contaminados ou de pessoa para pessoa.

Causas

Causada por um parasita chamado giárdia, que se hospeda nos intestinos de pessoas e animais. Antes dos parasitas microscópicos serem eliminados nas fezes, encasulam-se em cascas duras chamadas de cistos, o que lhes permite sobreviver fora dos intestinos durante meses. Uma vez dentro do hospedeiro, os cistos se dissolvem e os parasitas são liberados.
A infecção ocorre quando você acidentalmente ingere os parasitas. Isso pode ocorrer por ingestão de água contaminada, pela ingestão de alimentos contaminados ou pelo contato pessoa-a-pessoa.

Engolir água contaminada

A maneira mais comum de se infectar com giardíase é depois de engolir água contaminada. Parasitas são encontrados em lagos, lagoas, rios e córregos em todo o mundo, bem como no abastecimento de água, poços, cisternas, piscinas, parques e spas de água municipais. Águas subterrâneas e superficiais podem ser contaminadas a partir de fezes de escoamento agrícola, de descarga de águas residuais ou de animais. Crianças que usam fraldas e pessoas com diarreia pode acidentalmente contaminar piscinas e spas.

    Ingestão de alimentos contaminados

    Giardíase pode ser transmitida através de alimentos - ou porque os manipuladores de alimentos com giardíase não lavaram bem as mãos ou porque o alimento é irrigado ou lavado com água contaminada. Cozinhar alimentos mata a giárdia, e por isso a comida é uma fonte menos comum de infecção do que a água, especialmente nos países industrializados.

    Contato pessoa-a-pessoa

    Você pode contrair giardíase se suas mãos forem contaminadas com matéria fecal - pais que trocam fraldas de uma criança estão especialmente em risco. Portanto, pessoas que trabalham com crianças pequenas, como professores em creches, devem ter cuidado redobrado. O parasita giárdia também pode se espalhar através do sexo anal.

    Fatores de risco

    A giárdia é um parasita intestinal muito comum. Embora qualquer pessoa esteja suscetível a uma contaminação, algumas pessoas estão especialmente em risco:
    • Crianças: giardíase é muito mais comum em crianças do que em adultos. As crianças são mais propensas a entrar em contato com fezes, especialmente se usam fraldas, estão aprendendo a usar o banheiro ou frequentam creches e escolas infantis. As pessoas que vivem ou trabalham com crianças pequenas também estão em maior risco de desenvolver a infecção por giárdia
    • Pessoas sem acesso à água potável: a giardíase é mais incidente onde o saneamento é inadequado ou a água não é segura para beber. Você está em risco se você viajar para lugares onde a giardíase é comum, especialmente se você não for cuidadoso sobre o que você come e bebe. O risco é maior em áreas rurais ou selvagens
    • Pessoas que fazem sexo anal: fazer sexo anal sem o uso de preservativo coloca em maior risco de infecção por giárdia, bem como para DSTs.

     sintomas

    Sintomas de Giardíase

    Algumas pessoas com giardíase nunca desenvolvem sintomas, mas ainda carregam o parasita e podem se espalhar para os outros por meio de suas fezes. Para aqueles que ficam doentes, os sintomas geralmente aparecem uma a duas semanas após a exposição e podem incluir:
    • Diarreia aquosa, às vezes com mau cheiro, que podem se alternar com fezes moles e gordurosas
    • Fadiga ou mal-estar
    • Cólicas abdominais e inchaço
    • Arroto com um gosto ruim
    • Náusea
    • Perda de peso.
    Os sintomas de giardíase geralmente duram duas a quatro semanas, mas em algumas pessoas podem permanecer por mais tempo.

     diagnóstico e exames

    Buscando ajuda médica

    Chame seu médico em caso de fezes moles, distensão abdominal, náuseas que duram mais de uma semana e desidratação. Não se esqueça de informar ao médico se o paciente está em risco de infecção por giárdia - ou seja, crianças que frequentam creches, viagens recentes para uma área de risco ou ingestão de água a partir de um lago ou rio.

    Na consulta médica

    Os profissionais de saúde que podem diagnosticar e tratar a giardíase incluem:
    • Profissionais de enfermagem
    • Clínico geral
    • Infectologista
    • Pediatra.
    Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
    • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
    • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
    • Leve suas dúvidas por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá responder as perguntas relevantes antes da consulta acabar.
    O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
    • Quando é que os sintomas começaram?
    • Alguma coisa torna os sintomas melhores ou piores?
    • Você trabalha ou vive com crianças pequenas?
    • Quais são os tipos de medicamentos e suplementos dietéticos que o paciente toma?

    Diagnóstico de Giardíase

    Durante o exame físico, o médico pode pedir para o paciente se deitar e pressionar suavemente várias partes do abdômen. Ele ou ela também pode verificar a boca e pele para detectar sinais de desidratação. Por fim, pode ser pedida uma amostra de fezes para que sejam feitos testes.

     tratamento e cuidados

    Tratamento de Giardíase

    O médico pode prescrever medicamentos para matar o parasita. O tratamento também diminui as chances de transmissão da giardíase para outras pessoas. Seguir as orientações médicas é importante para que a infecção não volte.
    Em casos de diarreia, é importante comer pequenas quantidades de comidas leves até que o paciente se sinta – isso dá um descanso ao intestino. Também é importante se hidratar, principalmente no caso das crianças, que sofremdesidratação com mais facilidade.
      Algumas pessoas com giardíase têm dificuldade temporária para digerir leite e produtos lácteos. Isto é chamado de deficiência em lactase. Se você ou seu filho tem esse problema, evite estes alimentos durante pelo menos 1 mês. Em seguida, adicione-os lentamente de volta nas refeições diárias.

      Medicamentos para Giardíase

      Os medicamentos mais usados para o tratamento de giardíase são:
      Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

       convivendo (prognóstico)

      Convivendo/ Prognóstico

      O melhor a fazer em casos de giardíase é descansar e evitar a desidratação. O paciente deve beber muito líquido e ingerir alimentos leves, para não irritar ainda mais o intestino. Seguir essas orientações, juntamente com o tratamento indicado pelo médico, é suficiente para superar uma infecção por giárdia sem problemas.

      Complicações possíveis

      A giardíase quase nunca é fatal nos países industrializados, mas pode causar sintomas persistentes e graves complicações, especialmente em lactentes e crianças. As complicações mais comuns incluem:
      • Desidratação: muitas vezes surge como um resultado de diarreia, a desidratação ocorre quando o corpo não tem água suficiente para realizar suas funções normais
      • Falha de crescimento: diarreia crônica causada por giardíase pode levar à desnutrição e deficiência no desenvolvimento físico e mental das crianças
      • Intolerância à lactose: muitas pessoas com infecção por giárdia desenvolver a incapacidade de digerir o açúcar do leite. O problema pode persistir por muito tempo após a infecção ser eliminada.

       prevenção

      Prevenção

      Lave as mãos

      Esta é a forma mais simples e eficiente de evitar a maioria dos tipos de infecção. Lave as mãos após usar o banheiro ou trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos. Quando água e sabão não estão disponíveis, desinfetantes à base de álcool são uma excelente alternativa.

      Purifique a água

      Evite beber água não tratada de poços rasos, lagos, rios, nascentes, lagoas e riachos, a menos que seja filtrada ou fervida por pelo menos 10 minutos a 70°C. Também tente não engolir água ao nadar em piscinas, lagos ou riachos
      Use água engarrafada
      Quando viajar para partes do mundo onde o abastecimento de água é provavelmente inseguro, beber e escovar os dentes com água engarrafada é uma opção. Não use gelo e evite frutas e vegetais crus, mesmo aqueles que você descascar.

        Pratique sexo seguro

        Ao fazer sexo anal, use um preservativo de cada vez. Evite sexo oral-anal, a menos que você esteja totalmente protegido.