A elefantíase, ou filariose, é uma doença parasitária que afeta a circulação linfática. Esta infecção é causada por um nematódeo que promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional e fazendo com que a perna afetada, por exemplo, fique muito dilatada - assemelhando-se a pata de um elefante.
Diagnóstico da elefantíase
O diagnóstico da elefantíase é feito a partir da observação do indivíduo e de suas queixas, e pode ser comprovado através do exame de sangue.
A elefantíase é uma doença de diagnóstico tardio porque evolui muito lentamente ao longo dos anos. O agente causador vai multiplicando-se dentro do indivíduo, mas gera sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. O principal sintoma que é o inchaço exagerado dos membros pode ocorrer muito tempo depois da contaminação.
Sintomas da elefantíase
Os sintomas da elefantíase são:
- febre elevada;
- dor de cabeça;
- dor muscular;
- intolerância à luz;
- reações alérgicas
- asma;
- coceira pelo corpo;
- pericardite;
- linfedema dos braços, pernas, mamas ou escroto
Este sintomas podem surgir de 1 mês até 10 anos após a picada do inseto.
Causas da elefantíase
A elefantíase é causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue; Anapholes ou Mansonia, à noite ou da mosca varejeira.
Transmissão da elefantíase
Ao picar o indivíduo, a larva presente no mosquito, ou na mosca, é transmitida e instala-se na corrente linfática, gerando os sintomas da doença.
O indivíduo infectado não passa a doença para outros, mas se um mosquito o picar pode contaminar-se e contaminar outros com a sua picada, mesmo que este indivíduo ainda não tenha manifestado todos os sintomas da doença.
Tratamento da elefantíase
O tratamento da elefantíase é feito com a ingestão de medicamentos, como o Dietilcarbamazina ou Albendazol, e por vezes, é necessário a realização de cirurgia para correção do sistema linfático.
Prevenção da elefantíase
A prevenção da elefantíase é feita com o uso de mosquiteiro para dormir; telas nas janelas e nas portas; evitar deixar água parada em pneus; garrafas e vasos de plantas, por exemplo; usar repelente diariamente; evitar locais com moscas e mosquitos, e cabe ao governo utilizar meios para combater as moscas e mosquitos como a pulverização de venenos pelo ar, como o fumacê e as medidas de saneamento básico.