No estudo realizado pelo Isma-BR, em primeiro lugar aparecem a crítica e a desaprovação dos pais, seguidas pelo excesso de atividades, o bullying e os conflitos familiares.
Muitas vezes, os pais nem desconfiam que a enfermidade do filho pode ter raízes no estresse. “Passa tão batido que às vezes a criança é medicada de modo errado”. Encontrar reações físicas intensas, mas sem nenhuma doença de fundo não é mais novidade para os médicos.
Outro perfil que se tornou comum nos consultórios é o da criança estressada pela superproteção dos pais. Não deixar a criança aprender a contornar situações difíceis é extremamente prejudicial. Isso porque uma característica importante para evitar os quadros de estresse tóxico é justamente a resiliência – a capacidade de a pessoa se adaptar e sair de situações adversas. “Quando a criança é sempre tirada pelos pais do apuro, ela não desenvolve essa habilidade e se torna mais suscetível ao estresse”.
