sábado, 30 de abril de 2016

Preencha seu corpo de energias positivas

AS COISAS QUE VOCÊ NÃO TEM CONSEGUIDO “SUPERAR” SÃO AVISOS, PRECISAM DA SUA ATENÇÃO REDOBRADA.

Imagine a luz de aviso de combustível no seu carro. O sinal de aviso que você está ficando com pouco combustível, é um sinal protetor, é um sinal que chama a sua atenção no sentido de lembrá-lo para atestar o depósito, evitando que possa vir a passar por um incômodo. Da mesma forma, algumas das coisas nas nossas vidas que não conseguimos “superar” transmitem-nos uma mensagem de que existem assuntos que necessitam da nossa atenção, no sentido de termos de fazer algo, aprender algo, ou lidar com algo. No fundo, os sentimentos negativos oriundos dos acontecimentos passados, fazem-nos sentir sensações desagradáveis para que possamos perceber que temos de fazer alguma coisa para voltarmos a ficar bem e a sentirmo-nos bem. Cultive energias positivas para que o universo trabalhe em seu favor. Energias negativas não ajudam em nada, somente em destruição, tanto do seu próprio ser, quanto das pessoas que convivem ou passam pela sua vida, mesmo elas tentando te ajudar, elas não fazem milagres se você não colaborar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Só aceite, tenha esperança, não passara por cima de tudo

 PERCEBA QUE EXISTEM ALGUMAS COISAS QUE VOCÊ REALMENTE NUNCA CONSEGUIRÁ “PASSAR POR CIMA”, MAS CERTAMENTE PODE CONSEGUIR SUPERAR.

Há alguns acontecimentos que alteram tanto a nossa vida, que realmente nunca poderemos apagá-los da nossa memória ou fazermos de conta que não existiram.  A perda significativa ou o coração partido por acontecimentos, como a morte de um ente querido, um trauma grave, uma doença fatal, são apenas alguns exemplos. Quanto mais trágico for o prejuízo ou perda, mais somos desafiados a erguer-nos acima dos acontecimentos e tenta-los superar. Quanto mais somos pressionados ao crescimento pós-traumático, mais precisamos procurar apoio de qualquer um e ajuda para continuar. Aqueles que estão decididos  a aceitar o sucedido e a abrir os seus corações para tentar novamente, voltar a amar, a confiar de novo, irão superar o trauma muito melhor do que aqueles que caem numa espiral de negatividade, isolamento e amargura. Podemos não ter a capacidade de mudar os acontecimentos do passado, mas podemos escolher como vamos construir o resto do nosso presente e podemos influenciar nosso futuro, a vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Série 1° Socorros: Torniquete

O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do sangramento. 
Veja como: Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples. Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido. Marque o horário em que foi aplicado o torniquete. Procure socorro médico imediato. Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Série 1° socorros: Sangramento Nasal

Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas. Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local. Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz. Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Serie 1° Socorros: Hemorragia

O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
 
A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou artéria). Quando uma artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho vivo e sai em jatos rápidos e fortes.
Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e contínua.

 
A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Série 1° Socorros: Sangramentos

Sangramentos externos
Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração. Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos. Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.
 O que não deve fazer Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.
 Sangramentos internos Sangramentos externos

 Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar sangramentos internos. A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais externos: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência.
 Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores. Peça auxílio médico imediato.

domingo, 24 de abril de 2016

A importância dos 1° socorros

A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um médico. Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.

Conceitos preliminares

Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. A pessoa que chama por socorro especializado, por exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará cometendo ocrime de omissão de socorro, mesmo que não seja a causadora do evento.
A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes de trânsito.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de solidariedade e é este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes do auxílio de terceiros.
Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.
Socorrista: É como chamamos o profissional em atendimento de emergência. Portanto, uma pessoa que possui apenas o curso básico de Primeiros Socorros não deve ser chamado de Socorrista e sim de atendente de emergência.
Devemos, sempre que possível, preferir o atendimento destes socorristas e paramédicos, que contam com a formação e equipamentos especiais.
Atendimento Especializado: Na maioria das cidades e rodovias importantes é possível acionar o atendimento especializado, que chega ao local do acidente de trânsito em poucos minutos.

O que são primeiros socorros?

Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.

Quando devemos prestar socorro?

Sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria.

Quais são as primeiras atitudes?

Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum quem os presencia, ou quem chega ao acidente logo que este aconteceu, deparar com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e outras situações que exigem providências imediatas.
Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre se deixando liderar pela pessoa que apresentar maior conhecimento e experiência.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a ajuda das demais pessoas, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma o que deve ser feito, de forma rápida e precisa.
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico.
  • Transmita confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados que estiverem conscientes, informando que o auxílio já está a caminho.
  • Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites.
  • Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
  • Às vezes, é preciso saber improvisar.

sábado, 23 de abril de 2016

Mais um pouquinho sobre a A-S-M-A

 > A asma tem cura?
A asma não tem cura. Mesmo se você não tiver nenhum sintoma, a asma está presente. Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram muito os sintomas da asma e proporcionam o controle da doença. Assim, asmáticos tratados podem ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa saudável.
> Como deve ser o tratamento da asma?
Antes de falar sobre tratamento, é importante lembrar que a asma é uma doença variável. A asma varia de asmático para asmático e varia também ao longo do tempo em um mesmo indivíduo. Por isso, o tratamento da asma deve ser individualizado, isto é, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro. Ou um mesmo tratamento pode ter sua dose modificada conforme a necessidade. Por isso, o tratamento da asma deve ser orientado pelo seu médico.
A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.
As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada. As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da  capacidade respiratória. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.
> Como é a vida do asmático?
A maioria dos asmáticos pode ter uma vida normal, exatamente igual a de pessoas da mesma idade que são saudáveis e não têem asma. Além disso, a grande maioria dos asmáticos não precisa se privar de nada. Para tanto, basta apenas seguir algumas regras:
– evitar o contato com gatilhos como poeiras, fumaças do cigarro, pelo de animais, mofo, pólens, poluentes no trabalho etc.
– usar diariamente a medicação controladora
– consultar periodicamente seu médico
> O que são bombinhas?
Bombinha é a maneira que as pessoas chamam todas as medicações inalatórias usadas no tratamento da asma. Esse nome vem dos primeiros dispositivos que surgiram e ainda existem. Na verdade, bombinha quer dizer o recipiente que é utilizado para armazenar os diferentes tipos de remédios (broncodilatadores e corticóides inalatórios). Hoje existem dispositivos com medicação na forma líquida (aerossol) e em pó. Uma mesma substância pode vir sob aerossol ou sob pó. Os médicos preferem usar o termo dispositivo porque retira a ideia de que o remédio é ruim (bomba). Também faz o paciente entender melhor que dispositivo é a maneira como o medicamento será aplicado, tipo comprimido ou supositório. Dentro dele pode vir qualquer tipo de tratamento para a asma.
> As bombinhas viciam?
Não. Nunca. Essa é a ideia errada mais comum entre asmáticos. Imagine uma pessoa com meningite e febre de 40 graus centígrados. A pessoa usa um remédio para baixar a febre, como dipirona ou paracetamol. Depois de algumas horas, a febre volta a subir e o paciente usa outra vez o antitérmico. Se ele não for ao médico para tratar a meningite com antibióticos, ficará usando remédios para baixar a febre muitas vezes ao dia. Isso significa que ficou viciado em dipirona ou paracetamol? Não. Significa que usou um remédio que nunca serviu para tratar meningite. Só para melhorar a febre. O mesmo ocorre com os dispositivos que têm broncodilatadores de curta ação também chamados de medicação de resgate. O paciente ao invés de tratar a asma, fica usando apenas uma substância para aliviar a falta de ar. Como usa muitas vezes, parece que está viciado.
Além disso, o tratamento da asma deve ser contínuo, pois quando se pára com o tratamento a asma volta. O tratamento com medicações controladoras da asma também é inalado. Esses remédios não curam a asma mas controlam muito bem, assim como hipertensão arterial e diabetes. Se você tomasse um comprimido todo dia para controlar a pressão ou o açúcar, acharia que está viciado nesses remédios?
> Bombinhas fazem mal para o coração?
Não. Quando surgiram os primeiros remédios broncodilatadores para asma, eram substâncias que tinham como efeito colateral aceleração do coração (taquicardia). A sensação era bem desconfortável e as pessoas começaram a achar que o remédio atacava o coração. Com as novas e melhores drogas broncodilatadoras e os novos e melhores dispositivos, esse efeito foi desaparecendo. Algumas pessoas ainda têm a sensação de palpitação mas quando isso acontece é porque provavelmente estão inalando os remédios com a técnica errada. Ou porque estão usando na dose errada. Se você engolir 25 comprimidos de dipirona ou paracetamol, vai passar mal e ter muitos efeitos colaterais. Isso não significa que estes remédios fazem mal: você é que usou na dose errada!
O que faz muito mal para o coração é falta de oxigênio. E uma asma não controlada e em crise causa exatamente essa dificuldade de entregar oxigênio para o coração funcionar. Portanto, as medicações inalatórias para controle da asma são – ao contrário – amigas do coração!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Asma

*-* O que é asma?
Asma é uma doença comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões) causada por inflamação das vias aéreas.  A asma causa os seguintes sintomas:
– falta de ar ou dificuldade para respirar
– sensação de aperto no peito ou peito pesado
– chio ou chiado no peito
– tosse
Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às vezes desaparecendo sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez que não tem cura.
*-* Qual o impacto e a realidade da asma no Brasil?
A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. A asma é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho.
Segundo o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde,ligado ao Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado.
Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vem-se observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil.  Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%. Apesar disso, disponibilização de tratamento adequado aos asmáticos ainda é restrita em muitos estados do país, sendo que um percentual muito grande da nossa população encontra-se não tratada por completo.
*-* A asma de todas as pessoas é igual?
A asma varia muito de pessoa para pessoa e num mesmo indivíduo. Tem épocas que pode ser muito leve e os sintomas desaparecerem e tem momentos em que pode piorar muito, necessitando atendimentos de emergência e até mesmo internação.  As crises de asma também podem variar, umas sendo mais fortes do que as outras.
*-* Qual a causa da asma?
A causa exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores: genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais.
*-* O que são gatilhos da asma?
São fatores que quando o asmático é exposto a eles podem piorar muito a asma ou fazer aparecer sintomas. Alguns gatilhos apenas pioram os sintomas, outros pioram também a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da asma são:
– ÁCAROS – organismos microscópicos que se alimentam de descamação da pele humana, de pêlos de animais e também do mofo. Os ácaros habitam locais onde há acúmulo de poeira como: colchões e travesseiros, carpetes, bichos de pelúcia, estantes, papéis e até animais de pêlo. Os ácaros e seus excrementos pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– FUNGOS – micro-organismos que crescem a uma temperatura  acima  de 37ºC e umidade acima de 50%. Estes são encontrados  no fim do verão e no outono, estações em que predominam ventos quentes. Casas escuras, úmidas e mal ventiladas são ideais para o crescimento dos fungos. Dentro das casas os fungos podem crescer no sistema de ar condicionado, paredes de banheiros, fendas de superfícies. Misturam-se com a poeira dos carpetes, colchas, livros e refrigeradores. Também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– PÓLENS – são gatilhos comuns (flores, gramas, árvores) que predominam fora de casa sendo carregados pelo vento. A polinização se dá  após uma chuva prolongada, seguida de um clima seco sendo comum na primavera. Os pólens também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO –  os pêlos de animais podem piorar a asma, mas o grau e a frequência da exposição é que determinarão os sintomas. Além dos pêlos, a descamação da pele do animal, a saliva, a urina e outros tipos de excreções podem ser gatilhos da asma e essas podem ficar no ambiente por até seis meses após a retirada do animal. Alguns animais são considerados capazes de provocar alergias mais do que outros, tais como gatos e cavalos.
– FEZES DE BARATA – exposição a fezes pode provocar sintomas de asma. Piora por aumento da inflamação dos brônquios.
– INFECÇÕES VIRAIS – algumas infecções virais são capazes de causar sintomas de asma ou de piorará-la e entre eles o vírus da gripe e do resfriado comum. Alguns asmáticos são mais sensíveis do que outros.
– FUMAÇA DE CIGARRO – a fumaça do cigarro é prejudicial aos asmáticos, mesmo se o doente não fumar. Asmáticos filhos de pais fumantes estão sujeitos a piora dos sintomas e da própria gravidade da asma. A fumaça do cigarro, além de aumentar os sintomas também pode aumentar a inflamação dos brônquios.
– POLUIÇÃO AMBIENTAL – a exposição à poluição do ambiente em geral e poluição do ambiente de trabalho também pode piorar a asma.
– EXPOSIÇÃO AO AR FRIO – Ar muito frio e seco pode desencadear sintomas de asma por irritar os brônquios do asmático. Contudo, esse ar tem que ser muito frio, como o que ocorre nos invernos.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal

Quando o corrimento vaginal apresenta alguma cor, cheiro, consistência mais espessa ou diferente do costume, pode indicar a presença de alguma infecção vaginal como candidíase ou tricomoníase ou a presença de alguma doença sexualmente transmissível como gonorreia.
Por isso, quando o corrimento vaginal não é uma secreção transparente e tem cor branca, amarela, verde, rosada ou marrom pode indicar diferentes problemas como infecções vaginais por exemplo, sendo importante consultar o ginecologista para tratar o problema. 
Desta forma, saber o que pode significar cada cor de corrimento vaginal é mais fácil perceber quando é necessário procurar o ginecologista, e assim os principais tipos são:

Corrimento branco

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento branco e espesso, tipo leite coalhado geralmente é acompanhado de outros sintomas como coceira, vermelhidão e sensação de queimação na região da vulva e da vagina.
  • O que pode causar: pode ser causado pele candidíase vaginal, uma infecção na agina causada pelo fungo candida albicans.
  • Como tratar: o tratamento geralmente é feito com remédios antifúngicos como o Fluconazol, que pode ser tomado na forma de comprimidos ou aplicado sobre a região a tratar na forma de pomada. 

Corrimento amarelo ou Amarelo-esverdeado

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento amarelo, acinzentado ou amarelo-esverdeado, com cheiro forte semelhante a peixe que pode estar associado a outros sintomas como dor e sensação de queimação durante a relação íntima ou ao urinar. 
  • O que pode causar: pode ser causado pela Tricomoníase, uma infecção vaginal que é sexualmente transmissível.
  • Como tratar: o tratamento geralmente é feito com remédios antifúngicos como o Metronidazol, Tioconazol ou Secnidazol, que podem ser tomados na forma de comprimidos em dose única ou durante 5 a 7 dias de tratamento. 
Além disso, o corrimento amarelo parecido com pus, pode indicar a presença de Clamídia, uma doença sexualmente transmissível que pode quase não causar sintomas. Neste caso, o tratamento é feito com Azitromicina, tomada em dose única ou durante 7 a 15 dias de tratamento.

Corrimento Marrom ou com Sangue

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento marrom ou a presença de sangue no corrimento está geralmente associado a outros sintomas como dor e ardor ao urinar.
  • O que pode causar: pode ser causado pela Gonorreia, uma doença sexualmente transmissível provocada por uma bactéria. 
  • Como tratar: o tratamento pode ser feito com remédios antibióticos como a Azitromixina ou o Ciprofloxacino, tomados em dose única ou durante 7 a 10 dias de tratamento.
Além disso, em casos mais graves este tipo de corrimento também pode ser indícios de câncer da vagina, do colo do útero ou do endométrio, sendo por isso importante consultar o ginecologista quando os sintomas surgem.
Porém, se esteve menstruada recentemente, o corrimento marrom, com sangue ou rosado é comuns nos dias seguintes ao término da menstruação e nestes casos não é motivo de preocupação.

Corrimento na Gravidez

O corrimento na gravidez quando surge é importante ser tratado o mais rápido possível, pois para impedir complicações e evitar prejudicar o bebê.
  • O que pode causar: pode ser causado por doenças como Tricomoníase, Vaginose bacteriana, Gonorreia ou mesmo Candidíase por exemplo.
  • Como tratar: o tratamento deve ser feito com remédios como antifúngicos ou antibióticos, por exemplo, receitados pelo médico.
Assim, durante a gravidez assim que os primeiros sintomas surgem é muito importante consultar o médico para que ele possa diagnosticar a causa e indicar o tratamento mais adequado.

Corrimento Transparente

O corrimento líquido e transparente, semelhante à clara do ovo, pode indicar que está no período fértil do ciclo menstrual, sendo por isso essa a altura ideal para a mulher engravidar se não estiver sob o efeito do anticoncepcional.
Este tipo de corrimento dura aproximadamente 6 dias e acaba por desaparecer naturalmente passado esse tempo.

Corrimento Rosado

Saiba o que quer dizer cada cor de Corrimento Vaginal
O corrimento rosado, pode indicar o inicio da gravidez, pois pode ser causado pela fecundação do óvulo e é frequente ocorrer até 3 dias depois do contato íntimo. Juntamente com este tipo de corrimento é comum surgir leves cólicas abdominais que são normais e acabam passando sem tratamento.

O que fazer para não ter corrimento

Para evitar infecções e doenças vaginais que podem causar corrimento, é importante fazer diariamente uma boa higiene íntima, 1 a 2 vezes por dia. Para isso, deve sempre lavar a região íntima com água abundante e uma gota de sabonete sem nunca esfregar em exagero. Depois de lavar, deve secar cuidadosamente a região íntima e vestir uma calcinha lavada.
Por isso é importante:
  • Usar calcinha de algodão;
  • Não usar protetor diário como Carefree por exemplo;
  • Evitar o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume;
  • Evitar esfregar muito a região íntima, mesmo com sabonete íntimo.
Estes cuidados ajudam a evitar o surgimento de infecções vaginais e a proteger a mucosa vaginal, evitando assim o desenvolvimento de fungos ou bactérias que podem causar algum tipo de corrimento.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Chocolate causa espinhas?

O consumo excessivo de chocolate causa espinhas porque ele é rico em gordura, que favorece a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, levando ao aumento da oleosidade da pele, favorecendo as espinhas.
No entanto, outros alimentos, como pizza, hambúrguer, cachorro quente, amendoim, avelã e outros frutos secos também podem causar espinhas porque são ricos em gordura, que dificultam a digestão e aumentam as chances de intoxicação do organismo.
A piora das espinhas devido à alimentação é mais frequente na adolescência e início da juventude, mas também pode acontecer durante a tensão pré-menstrual e durante a menstruação.
O que se pode fazer para combater as espinhas nessa fase é evitar estes alimentos e lavar o rosto diariamente com o chá de bardana, e nos casos mais graves, procurar por um dermatologista, pois em alguns casos o uso de medicamentos, como o Roacutan, pode ser indicado.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Roacutan

Roacutan é um medicamento do laboratório Roche, cujo princípio ativo é a Isotretinoína utilizado no combate à acne grave.
A melhora da acne grave com o uso de Roacutan deve-se à diminuição do tamanho das glândulas produtoras de sebo e estima-se que os primeiros resultados possam ser observados entre 8 e 16 semanas de tratamento.

Indicações do Roacutan

Tratamento da acne em estágio avançado e de difícil cura.

Preço do Roacutan

O preço do Roacutan varia entre 70 e 150 reais, dependendo da quantidade de comprimidos, e da região.

Modo de uso do ​Roacutan

Doses variantes de comprimidos de 0.5 mg/kg/dia ou 1mg/kg/dia. No máximo 2mg/kg/dia, ou segundo as orientações médicas.

Efeitos colaterais do Roacutan

Pele e mucosas seca, conjuntivite, opacidade da córnea, intolerância à lente de contato, fotossensibilidade, exantema, prurido, dermatite facial, distyrofia unguela, alopécia, hiperpigmentação, artralgia, dor óssea, depressão fadiga, hipotermia, enjôo, colite, hemorragia gastrointestinal, trombocitopenia, hematúria, proteinúria, linfadenopatia e raramente hepatite medicamentosa.

Contraindicações do Roacutan

Gravidez (pode gerar mau formação fetal), lactação, insuficiência renal ou hepática, hipervitaminose A, hiperlipidemia severa, alergia a parabenos, vitamina a e outros retinoides.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Hepatite

Hepatite medicamentosa é uma grave inflamação do fígado causada pelo uso de medicamentos que pode causar hepatite aguda ou hepatite fulminante.
O desenvolvimento desse tipo de hepatite pode estar relacionado com a quantidade de medicamentos utilizados pelo indivíduo e com a sua toxidade, neste caso o medicamento lesa diretamente as células do fígado e pode ser desenvolvida por qualquer indivíduo exposto a esses medicamentos. Em outros casos, a hepatite é provocada devido a hipersensibilidade do sujeito a certo medicamento, como se fosse uma reação alérgica do fígado manifestada em forma de hepatite.
A hepatite medicamentosa não se pega pois ela não é contagiosa, sendo somente causada pelo uso de substâncias que prejudicam o funcionamento do fígado.

Remédios que podem causar hepatite medicamentosa

Algumas substâncias que podem causar hepatite são Anabolizantes e produtos tóxicos utilizados em ambiente industrial, além de medicamentos tais como:
ParacetamolNimesulidaTiazolidinedionas
EritromicinaEstatinasTolcapona
AmiodaronaAntidepressivos tricíclicosFluoroquinolonas
TetraciclinasIsoniazidaRifampicina
AcetaminofenoHalotanoValproato de sódio
FenitoínaAmiodaronaExtrato de valeriana
OxifenisatinaMetildopaIsoniazida 
Em alguns raros casos, o Roacutan, um medicamento utilizado para o tratamento da acne severa, pode causar hepatite medicamentosa, mas que desaparece com a diminuição da dose do medicamento ou a sua suspensão.
É importante ressaltar que a hepatite medicamentosa não ocorre em todos os pacientes que tomam estes medicamentos, mas que possuem uma maior sensibilidade a estes.

Sintomas da Hepatite Medicamentosa

Os sintomas da hepatite medicamentosa surgem de forma repentina após a toma do medicamento, através de:
  • Febre baixa;
  • Cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos;
  • Coceira pelo corpo;
  • Dor no lado direito do abdômen;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Mal-estar;
  • Urina escura como cor de coca-cola;
  • Fezes de cor clara como argila ou massa de vidraceiro.
A hepatite medicamentosa pode ser confirmada quando o médico observa os sintomas e os exames apresentados após a utilização de alguma medicação, ou exposição a substâncias tóxicas.
Os exames utilizados para diagnosticar a hepatite medicamentosa incluem AST, ALT, bilirrubina, fosfatase alcalina e gama-GT. Além destes exames a biópsia do fígado, pode auxiliar o diferenciá-la dos outros tipos de hepatite.

Como tratar a hepatite medicamentosa

O tratamento para hepatite medicamentosa consiste na suspensão imediata do medicamento, ou a exposição a qualquer substância tóxica que pode ter causado a doença.
Quando esta medida não é o suficiente, o médico pode prescrever corticoides por um período de aproximadamente 2 meses ou até a normalização dos exames do fígado. Normalmente após 1 a 3 anos o paciente deve ser novamente examinada para avaliar como está seu fígado.

O que comer na hepatite medicamentosa

A dieta para hepatite medicamentosa consiste em beber bastante água e aumentar o consumo de alimentos naturais como legumes, verduras, frutas e cereais, diminuindo o consumo de alimentos ricos em gorduras e as bebidas alcoólicas.
Este tipo de alimentação é importante para facilitar a desintoxicação do fígado, pois estes tipos de alimentos são mais facilmente digeridos e o fígado é menos requisitado.

Prevenção da hepatite medicamentosa

Como formas de prevenção da hepatite medicamentosa recomenda-se só tomar medicamentos receitados pelo médico e nunca exceder as doses recomendadas.
Indivíduos que trabalham em ambientes industriais e são diariamente expostos a produtos tóxicos, devem utilizar vestimentas adequadas e o uso de máscaras para evitar a inalação desses produtos.

domingo, 17 de abril de 2016

Sintomas de problemas no fígado

​Os primeiros sinais e sintomas de problemas no fígado são a dor abdominal do lado direito e a barriga inchada. Além desses, também podem ocorrer os & sinais de cor amarelada na pele e nos olhos e urina escura, de cor amarelo forte.
Algumas das causas comuns de problemas no fígado são o excesso de gordura neste órgão, que ocorre principalmente em pessoas com excesso de peso ou que não praticam atividade física, o excesso de álcool, o uso abusivo de medicamentos e doenças como hepatite, cirrose, ascite, esquistossomose e hipertensão portal.
Outros sinais e sintomas que também podem indicar problemas neste órgão são:
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Coceira generalizada;
  • Boca seca ou Gosto amargo na boca;
  • Pode haver diarreia;
  • Enjoo e vômito;
  • Falta de apetite;
  • Cansaço fácil;
  • Aumento de peso;
  • Fezes amareladas, cinzentas, negras ou sem cor;
  • Facilidade em ficar com manchas roxas na pele;
  • Vasinhos na pele;
  • Aumento da mama nos homens, também chamado de ginecomastia;
  • Diminuição das plaquetas do sangue.
Diante da presença destes sintomas, é importante procurar o médico para investigar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado. 
Sintomas de problemas no fígado

Exames de diagnóstico

Para diagnosticar problemas no fígado, deve-se fazer um exame de sangue chamado hepatograma, que avalia as funções deste órgão a partir dos níveis de:
  • AST e ALT;
  • GGT, também chama de Gama GT;
  • Fosfatase alcalina;
  • Bilirrubina direta, indireta e total;
  • Albumina;
  • LHD;
  • INR e TAP ou TP;
  • 5′ nucleotidase (5’NTD);
  • LDH.
Além dos exames de sangue, o médico também pode pedir exames complementares como ultrassonografia e tomografia computadorizada.

Tratamento

O tratamento a ser feito depende das causas da doença, mas os casos mais leves são tratados apenas com alterações na dieta. No entanto, nas situações de maior gravidade, também podem ser necessários tomar remédios para diminuir a inflamação, o colesterol, a glicemia e outros fatores que afetam o fígado.
Além disso, deve-se conversar com o médico e pedir autorização para complementar o tratamento com remédios caseiros que ajudam a limpar este órgão, como os feitos com boldo, alface ou alfazema. 

Alimentação para tratar o fígado

Em caso de problemas no fígado, recomenda-se beber pelo menos 1,5 L de água por dia e consumir alimentos de fácil digestão e com pouca gordura, como peixes, carnes brancas, frutas, legumes, sucos naturais, queijos brancos e leite e derivados desnatados.
Além disso, deve-se preferir preparações cozidas, assadas ou grelhadas, evitando frituras, refrigerantes, biscoitos recheados, manteiga, carnes vermelhadas, salsicha, linguiça, bacon, chocolate e doces em geral, sendo também importante evitar o consumo de qualquer tipo de bebidas alcoólicas. 
O gastroenterologista é o médico especialista mais indicado para o tratamento das doenças do fígado, e ele deve ser consultado se os sintomas persistirem, mesmo após as alterações na dieta.

sábado, 16 de abril de 2016

Epidermodisplasia verruciforme

epidermodisplasia verruciforme (EV), também conhecida como displasia de Lewandowsky-Lutz, ou ainda epidermodisplasia veruciforme de Lewandowsky-Lutz, consiste em uma desordem genética rara, que apresenta caráter autossômico recessivo, e caracteriza-se pelo surgimento de verrugas cutâneas, semelhante a lesões, em qualquer parte do corpo. Esta doença surge devido à elevada sensibilidade da pele ao papilomavírus humano (HPV), apresentando grandes chances de evoluir à malignidade. Infecções por HPV descontroladas levam ao crescimento de máculas e pápulas, principalmente nas mãos e nos pés. Normalmente está ligada ao HPV tipo 5 e tipo 8, que estão presentes em aproximadamente 80% da população mundial, e geralmente são assintomáticos. Mutações no gene EVER1 ou EVER2, localizados no cromossomo 17, são as causas desta moléstia. Não se sabe ainda a função exata desses genes, mas sabe-se que estão relacionados à distribuição de zinco no núcleo celular. Foi observado que o zinco é um cofator imprescindível para diferentes proteínas virais, e que a atividade do complexo EVER1/EVER2 aparentemente restringe o acesso de proteínas virais para os depósitos de zinco na célula, limitando o crescimento desta. Clinicamente, dois tipos distintos de EV têm sido descritos:
  • Um tipo no qual as verrugas são planas, que podem ir desde uma tonalidade rosa claro até violeta. Em algumas regiões do corpo as pápulas podem se juntar e originar grandes placas, que podem adquirir coloração marrom, superfície descamativa e bordas irregulares. Costumam aparecer em locais expostos à luz solar.
  • Um segundo tipo é a EV verrucosa ou lesões semelhantes a queratoses seborreicas. Também são mais observadas em locais expostos ao sol. Possuem coloração marrom e ficam ligeiramente levantadas.
O diagnóstico é feito com base no histórico e quadro clínico apresentado pelo paciente. Ainda não descoberto um tratamento eficaz para esta doença. Contudo, vários tratamentos têm sido sugeridos, sendo o mais utilizado a administração de acitretina (0,5-1,0 mg/kg) durante 6 meses. Interferontambém tem sido utilizado em associação com retinoides. Há relatos de que o uso de cimetidina pode ser eficaz por promover a depressão da proliferação celular. A remoção das lesões verrucosas é outra opção, que pode ser feita por meio de cirurgia ou crioterapia. Contudo, quando removidas, continuarão a desenvolver-se durante toda a vida. O maior risco é que entre 30% a 60% dessas lesões irão evoluir para malignidade. Fontes:http://en.wikipedia.org/wiki/Epidermodysplasia_verruciformishttp://www.dermnetnz.org/viral/epidermodysplasia-verruciformis.htmlhttp://www.scielo.br/pdf/abd/v77n5/v77n5a04.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962011000700014&script=sci_arttext

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Fibrodisplasia ossificante progressiva

fibrodisplasia ossificante progressiva, conhecida como FOP consiste em uma rara desordem genética, autossômica dominante, caracterizada pela formação de ossos no interior dos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos conjuntivos e alterações congênitas das extremidades.
A princípio, esta patologia foi denominada miosite ossificante progressiva, ou seja, músculos que gradativamente transformam-se em ossos. Todavia, descobriu-se que esta transformação não ocorre somente nos músculos, mas também outros tecidos conjuntivos, passando então a receber o nome atual.
Clinicamente, ocorre ossificação progressiva do tecido conjuntivo, levando gradativamente a uma limitação da mobilidade osteoarticular, resultando em malformação do hálux (hálux valgo), microdactilia e clinodactilia, edema doloroso da região cervical e torácica. Desta forma, o paciente adota uma postura limitada, ficando impossibilitado até de sentar, fato que caracteriza uma forma avançada da desordem, passando a ser chamada de síndrome de “stone man”. Neste ponto, o paciente evolui rapidamente ao óbito, devido à restrição respiratória.
O diagnóstico é feito com base na presença dos seguintes critérios:
  • Malformações congênitas do hálux do pé;
  • Ossificação endocondral heterotópica;
  • Progressão da desordem em padrões anatômicos e temporais bem demarcados.
Embora os exames laboratoriais não apresentem grande importância para o diagnóstico da FOP, nos quadros agudos pode evidenciar discreto aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS). A confirmação do diagnóstico clínico pode ser feito através de exames clínicos e radiografias que apontam o osso heterotópico no organismo. Os testes de função pulmonar comumente evidenciam alteração ventilatória restritiva e volume pulmonar reduzido, em decorrência do desenvolvimento do osso heterotópico.
Não existe cura para a FOP. O tratamento visa minimizar os sintomas e evitar a progressão dessa condição, utilizando-se fármacos e evitando a ocorrência de traumas, uma vez que os mesmos podem acelerar a ossificação heterotópica, deve-se evitar qualquer tipo de trauma, tanto provocado quanto acidental.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Porfíria cutânea

A porfíria cutânea tarda é o tipo de porfíria mais comum que provoca o surgimento de pequenas lesões na pele exposta ao sol, como costas da mão, rosto ou couro cabeludo, devido à falta de uma enzima produzida pelo fígado que leva ao acúmulo de ferro no sangue e pele. A porfíria cutânea não tem cura, mas pode ser controlada com o uso de remédios receitados pelo dermatologista.
Geralmente, a porfíria cutânea tarda surge durante a vida adulta, especialmente em pacientes que ingerem frequentemente álcool ou que possuem problemas no fígado, como hepatite C, por exemplo.
A porfíria cutânea tarda normalmente não é genética, porém, em alguns casos pode passar de pais para filhos, sendo recomendado aconselhamento genético antes de engravidar, caso existam vários casos na família.

Fotos da porfíria cutânea

Porfíria cutânea
Porfíria cutânea

Diagnóstico da porfíria cutânea

O diagnóstico da porfíria cutânea deve ser feito por um dermatologista através de exames de sangue, urina e fezes para confirmar a presença de porfirina nas células, pois é uma substância produzida pelo fígado durante a doença.

Tratamento para porfíria cutânea

O tratamento para porfíria cutânea deve ser orientado por um dermatologista em colaboração com um hepatologista, uma vez que é preciso controlar os níveis de porfirina produzida pelo fígado. Assim, dependendo dos sintomas do paciente, o tratamento pode ser feito com remédios para porfíria cutânea, como Cloroquina ou Hidroxicloroquina, retirada regular de sangue para diminuir os níveis de ferro nas células ou uma combinação de ambos.
Além disso, durante o tratamento é recomendado que o paciente evite o consumo de álcool e a exposição solar, mesmo com protetor solar, sendo que a melhor forma de proteger a pele do sol é utilizar calças, camisolas com manga comprida, chapéu e luvas, por exemplo.

Sintomas da porfíria cutânea

O primeiro sintoma de porfíria cutânea consiste no surgimento de pequenas bolhas, na pele exposta ao sol, que demoram para cicatrizar, no entanto, outros sintomas incluem:
  • Crescimento exagerado de pelos no rosto;
  • Pele endurecida em alguns locais, como braços ou rosto;
  • Urina escurecida.
Após o desaparecimento das bolhas, podem ainda surgir cicatrizes ou manchas claras que demoram muito tempo para sarar.