O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão, em
muitos aspectos.
Entre 20% e 30% da sua constituição é pura proteína.
Possui muitas fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e
magnésio.
Se for consumido todos os dias, faz ganhar massa muscular, aumenta
o bom humor, reduz o nível de colesterol ruim e regula os intestinos.
A sua qualidade mais famosa é a de gerar felicidade: possui
mais triptofano do que o feijão, o mesmo aminoácido essencial que faz do
chocolate essa bela fonte de bem-estar, e reduz o stress.
"Em seres humanos metabolicamente normais, o aumento do
consumo do grão-de-bico tem como consequência uma maior produção da
serotonina", destacam Leonardo S. Boiteux e Maria Esther de Noronha
Fonseca, do Laboratório de Melhoramento Genético & Análise Genómica do Centro
Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH) da Embrapa Hortaliças, em Brasília.
Por ter ómega 03 e 06, é indicado para prevenir doenças cardiovasculares.
E quem tem diabetes ou está lutando contra a obesidade também pode beneficiar
da leguminosa.
"Tem carboidratos complexos, ou seja, possui uma metabolização
lenta no organismo. Por também ser rico em fibras, proporciona uma sensação de
saciedade e a pessoa só vai sentir fome bem mais tarde", explica a
nutricionista baiana Solange Carvalho.
Os pesquisadores da Embrapa Hortaliças destacam que as sementes
do grão-de-bico também acumulam mais fito estrogénios do que as do feijão -
substâncias que têm ação preventiva na osteoporose e em problemas
cardiovasculares. Os fito estrogénios também são usados na reposição hormonal, após
a menopausa.
Moral da história: Comer grão-de-bico é uma maneira de
enfrentar a crise: é económico e dá saúde e boa disposição.
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