A incontinência urinária não é exatamente uma doença, mas sim um distúrbio que pode estar relacionado a diferentes fatores. Objetivamente, ela é caracterizada pela perda espontânea de urina, sem que o indivíduo consiga ter controle sobre essa situação. Em outras palavras, a incontinência é a dificuldade para fazer xixi no momento correto.
Essa dificuldade causa bastante incômodo, tanto por questões físicas quanto pelas psicológicas. A pessoa que sofre com a incontinência pode se sentir envergonhada e optar pelo isolamento social. Além disso, é muito comum que o problema venha acompanhado de um quadro depressivo.
Dois Tipos de Incontinência
Na medicina, é possível classificar os casos de incontinência urinária em dois tipos: a monossintomática e não monossintomática. A incontinência urinária monossintomática é caracterizada pela perda de controle sobre a urina durante a noite, mas não no decorrer do dia. Nesses casos, o problema é causado pela não produção do hormônio ADH, responsável por regular a diurese. O indivíduo acaba não percebendo que a bexiga está cheia e urina na cama.
Já na incontinência urinária não monossintomática, o descontrole sobre a própria urina pode ocorrer tanto à noite quanto de dia. As causas que levam ao problema são variadas, podendo, inclusive, ter origem psicológica. O tratamento para esses pacientes requer um conhecimento maior a respeito dessas causas. Sabendo o que é que está motivando o distúrbio urinário, o especialista poderá recomendar o melhor tratamento.
Possíveis Causas
Nas mulheres, a incontinência geralmente está associada ao envelhecimento, enquanto nos homens o problema pode aparecer devido ao tratamento de problemas na próstata. Outras causas também são comuns:
- AVC
- Doença de Parkinson
- Diabetes
- Hiperatividade da bexiga
- Traumatismos
- Doenças na medula
Tratamento do Distúrbio
Como dissemos, o tratamento vai depender das causas do distúrbio. Um dos métodos mais indicados é a fisioterapia, que, muitas vezes, prescinde o uso de medicamentos e até mesmo a necessidade de cirurgia. Com os exercícios fisioterápicos, a pessoa consegue fortalecer a musculatura pélvica e inibir as contrações indesejadas da bexiga. Caso você sofra com o problema, converse com o médico sobre essa possibilidade.
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