segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Dia das Bruxas, ou melhor, HALLOWEEN

O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.
Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.
Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular. Entenda a seguir como ela surgiu.

De onde vem o nome?

O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve".
"Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
Mas uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno.

Como a festa começou?

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Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").
O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.
O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.
A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.
Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.
Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.
Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando.
O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.
Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.
Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.
Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.
Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.
Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.
Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.
Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.

domingo, 30 de outubro de 2016

Como funcionam os bancos de armazenamento de células-tronco?

Célula-tronco (ou célula-mãe) é uma célula indiferenciada, capaz de se transformar em quaisquer outros tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo-humano. "Por isso, elas são capazes também de regenerar órgãos e tecidos lesionados, promovendo a recuperação dos mesmos, tipo de tratamento chamado de terapia celular", explica o médico e pediatra Carlos Alexandre Ayoub, diretor do Centro de Criogenia Brasil (CCB), em São Paulo. Atualmente, esse tipo de terapia é utilizado no tratamento de doenças derivadas do sangue, como leucemia e outras anemias. "Outras estão em fase de pesquisa e apresentando bons resultados, como diabetes tipo 1, cirrose, insuficiência cardíaca, infarto, esclerose múltipla, traumatismo de medula, Alzheimer e Parkinson".
Existem três fontes principais de células-tronco no corpo humano: as embrionárias, as da medula óssea do adulto e as do sangue do cordão umbilical. "As primeiras são polêmicas, pois para seu uso é necessário destruir o embrião", explica. Já as células da medula óssea podem ser obtidas de duas maneiras: com procedimento cirúrgico ou uso de quimioterápicos. "O procedimento cirúrgico pode causar um grande desgaste no osso, levando a problemas futuros, como fraturas e osteoporose. E não pode ser feito quando o paciente tem doenças prévias ou antecedentes como alcoolismo ou uso de drogas", diz o médico. O uso de quimioterápicos estimula uma grande produção da medula, fazendo as células-tronco extravazar para o sangue periférico. "Também é muito arriscado, pois além de usar medicamentos fortes, que provocam efeitos colaterais, poderia levar a uma disfunção da medula óssea", avalia o médico.
A retirada das células-tronco do sangue do cordão umbilical, por sua vez, é feita no momento do nascimento do bebê. "É quando essas células estão migrando do fígado e do baço para a medula óssea, e se consegue coletar um grande número delas (mais de 500 milhões), o suficiente para pelo menos um tratamento", conta Carlos Ayoub. Ele explica que o processo não é invasivo nem doloroso, pois não se toca no bebê nem na mãe.

A coleta é feita logo após o nascimento do bebê, ainda na sala de parto. "Quando o obstetra corta o cordão umbilical, faz-se uma punção na veia e na artéria nele existentes. Todo o sangue contido entre a punção e a placenta é transferido para uma bolsa estéril própria para a coleta", explica Ayoub. O material coletado tem entre 70ml e 150ml e é encaminhado a um laboratório, onde é processado e congelado em nitrogênio líquido. "Pesquisas mostram que materiais biológicos, como as células-tronco, quando armazenados a uma temperatura de -133º Celsius, têm uma pausa em seu metabolismo, podendo ser reativadas após tempo indefinido para o uso".

No Brasil, existem cerca de dez bancos privados de armazenamento de células-tronco do cordão umbilical e dois públicos - um em São Paulo, no Hospital Israelita Albert Einstein, e outro no Rio de Janeiro, na sede do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nos bancos privados, a pessoa precisa pagar uma taxa para a coleta, processamento e congelamento das células, além de uma mensalidade para manutenção. Elas ficam disponíveis somente para o doador. Já os bancos públicos disponibilizam as unidades imediatamente para quaisquer pacientes brasileiros que precisem de transplante de medula óssea e não tenham um doador familiar.

sábado, 29 de outubro de 2016

Quais são os órgãos e os tecidos que podem ser obtidos de um doador vivo?

O transplante é um procedimento cirúrgico em que há reposição de um órgão (coração, pâncreas, pulmão, fígado, rim) ou de tecidos (medula óssea, ossos, córneas) de um indivíduo doente por outro órgão ou tecido saudável de um doador, morto ou vivo. A doação após a morte acontece quando a pessoa é diagnosticada com morte encefálica e sua família autoriza a retirada de seus órgãos para transplantes. Já, a doação em vida é um ato voluntário do próprio doador e, de acordo com a legislação brasileira, só pode ser feita por parentes de até quarto grau do receptor ou pelo cônjuge. "Se não for familiar, é exigida a autorização judicial, para evitar qualquer possibilidade de comércio", explica o médico Valter Duro Garcia, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Além disso, é preciso que o doador seja maior de idade e saudável. Um médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e suas doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.
Segundo Valter, os órgãos que podem ser doados em vida são: rim (são os casos mais comuns), parte do fígado (menos frequente, mas possível pela sua capacidade de regeneração), parte do pulmão (casos raros, geralmente para crianças e com a necessidade de dois doadores para um receptor) e até mesmo parte do pâncreas e do intestino (ambos em situações excepcionais). "No Brasil, são realizados, por ano, com doadores vivos, cerca de 1,2 mil a 2 mil transplantes de rim, 120 a 160 de fígado e um a três de pulmão", afirma o médico. Com relação aos tecidos, o único que pode ser transplantado em vida, e somente em vida, é o das células hematopoiéticas, ou seja, da medula óssea. Nesse caso, a pessoa não precisa ter laços de parentesco com o doente. "É só ir ao banco de medula, coletar uma amostra de sangue e, se alguém que precisar do transplante for imunologicamente compatível, será solicitada a doação da medula óssea", explica o clínico-geral Leonardo Borges, coordenador da Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Por não apresentar riscos ao doador, essa é a única forma de transplante que permite que crianças e gestantes também sejam doadoras. Para os demais órgãos, no entanto, os riscos existem e são os mesmos inerentes a qualquer cirurgia. "Apesar de toda investigação prévia demonstrando que o doador é saudável, a remoção de órgãos apresenta o risco da anestesia e de embolia pulmonar, além daqueles que envolvem o procedimento, como sangramento e infecção", esclarece Valter Garcia. Porém, ele afirma que, realizando-se as avaliações médicas adequadas no paciente e tomando-se as devidas medidas de prevenção, com uma equipe experiente, os riscos são mínimos. "Se eles fossem altos, a gente não faria", complementa Leonardo.
São diversas as doenças que podem levar à necessidade desses transplantes. No caso do rim, a hipertensão e o diabetes são as principais causas da perda de função do órgão. Já o fígado precisa ser substituído quando os pacientes apresentam falência hepática provocada por problemas agudos, como hepatite fulminante, ou crônicos, como cirrose, ou mesmo por tumores na região. O transplante pulmonar, por sua vez, é indicado para doenças terminais, geradas por fibroses, enfisemas e doenças obstrutivas crônicas. No caso da medula óssea, a cirurgia é recomendada para tratar pacientes com anemia aplástica, leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. "Após a operação, a maioria dos receptores apresenta excelente reabilitação, com retorno às atividades habituais", afirma o presidente da ABTO. "Mas a recuperação depende do tipo de transplante e da gravidade que o paciente estava na época. Devido aos riscos de rejeição e de outras complicações, ele fica de uma a quatro semanas internado e deve tomar medicação imunossupressora o resto da vida". O doador, no entanto, apresenta recuperação muito mais rápida. "No caso do transplante renal, por exemplo, ele fica internado de três a cinco dias e retoma suas atividades normais, como dirigir e trabalhar, em torno de três semanas", conta o médico. Após esse período, ele volta a ter uma vida normal, sem nenhuma restrição física ou alimentar - mas deve fazer uma avaliação clínico-laboratorial anual.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Como os analgésicos atuam no corpo?

Os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa. A origem da palavra analgésico já diz tudo: em grego, an significa "sem" e algós, "dor".
Um exemplo simples é o da queimadura. Assim que colocamos a mão em um local quente, antes mesmo de sentirmos a dor já desencostamos dali. Isso acontece porque as células nervosas do local queimado emitem um sinal imediato ao cérebro dizendo que há algo errado. Só então ele "envia" a sensação de dor.
Os analgésicos comuns, desses comprados em comprimidos na farmácia, são chamados de periféricos, porque depois de ingeridos vão por todo o organismo pela circulação sanguínea. "O medicamento não detecta onde está a dor. Como ele está espalhado pelo sangue, o local que tem a dor absorve o remédio", explica o médico e farmacologista Sérgio Henrique Ferreira, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP).
O analgésico demora de 30 minutos a uma hora para começar a agir e cessa depois de três ou quatro horas. "Por isso, para dor crônica é preciso um tratamento mais longo", diz o médico.
Outro tipo de analgésico é o chamado central, utilizado em casos de dor intensa e contínua, em casos mais graves como infarto e câncer, por exemplo. Entre os analgésicos desse tipo está a morfina, que atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), alterando a percepção de dor para o corpo todo.
É importante salientar que dor é sempre um sinal de que algo não está bem. Pode ser uma simples dor de cabeça, um pequeno corte ou até um infarto. Por isso, tomar analgésicos sem saber a causa da dor é perigoso, pois eles podem "esconder" sintomas de um problema sério. Na dúvida, o correto é sempre procurar um médico.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Principais beneficios do gengibre

O gengibre é um ótimo estimulante de apetite, por isso se anda comendo pouco, sem apetite, utilize-o antes das principais refeições. O ideal é utilizar uma raspinha, em torno de 1,5cm antes de cada refeição;
  • A assimilação dos nutrientes é potencializada pelo uso do gengibre;
  • É um importante descongestionante natural;
  • Se você está com náuseas ou enjoo, mastigue um pouquinho de gengibre com um pouco de mel que passa na hora;
  • Problemas com gases? O gengibre te ajuda na eliminação da flatulência;
  • E com as cólicas? São poucas as mulheres que hoje em dia não sofrem com as “famosas” cólicas. Mais até nisso o gengibre ajuda, mastigue um pouquinho de gengibre misturado com um pouco de azeite;
  • E as dores nas articulações? Lembra que o gengibre possui propriedades anti-inflamatórias podem aliviar todas as suas dores;
  • O chá de gengibre auxilia para alívio das dores de garganta e o entupimento das vias aéreas. O chá ainda possui um delicioso sabor; 
  • quarta-feira, 26 de outubro de 2016

    Hibisco

    A planta Hibisco pode ser encontrada em regiões tropicais e subtropicais, muito comum no Brasil, ele é mundialmente conhecido pela beleza que suas flores apresentam. Muitas pessoas não sabem que o Hibisco possui diversos benefícios para a saúde.
    A flor do hibisco é utilizada para chá, onde seus benefícios são incontáveis, onde é possível destacar a redução do colesterol ruim (colesterol LDL), controle da pressão arterial, diminuição do risco de aparecimento de doenças cardíacas, ajuda a prevenir problemas intestinais e problemas urinários, como infecções. É rico em vitamina C e outros nutrientes que são essenciais para a saúde.
    Quem está procurando emagrecer, o chá de hibisco é uma ótima opção, pois ele realiza a quebra dos amidos e do açúcar, além de ser antioxidante. Existem diversas variações do chá de hibisco, porém cada espécie possui alteração na coloração do chá e também do seu sabor.hibisco

    Porque o chá de hibisco emagrece?

    Primeiramente, para que você consiga emagrecer com o consumo do chá do hibisco é preciso que você inclua-o após as refeições, para que ele possa realizar a quebra do amido e do açúcar, como falei anteriormente, isso faz com o corpo não absorva nada que não seja necessário para o organismo. O chá de hibisco também possui propriedades diuréticas, que ajudam na eliminação das impurezas do organismo além eliminar o acúmulo de líquidos no organismo, contribuindo para a perda de peso.

    Benefícios do chá de hibisco para os vegetarianos

    Você deve estar se perguntando, porque o chá de hibisco traz benefícios para quem é vegetariano. Aqueles que não consomem carne de nenhuma espécie precisam repor os nutrientes contidos nesse alimento, logo é preciso encontrar uma nova fonte. O chá de hibisco por possuir grandes quantidades de vitamina C ajuda a aumentar a absorção de ferro pelo organismo, essencial para quem não ingere o ferro oriundo da carne, que é abundante.

    Propriedades antioxidantes

    O chá de hibisco é muito rico em antioxidantes, que são responsáveis pelo combate aos radicais livres, que são os agentes que causam o envelhecimento e a ocorrência de diversas doenças, até mesmo o câncer. Uma dieta balanceada e rica em antioxidantes melhora sua saúde e ainda prolonga um pouco mais sua vida. O fluxo sanguíneo, as funções cardíacas também sofrem influência positiva. As flores do hibisco possuem uma concentração maior de antioxidantes, tornando-se ainda mais potente, ela possui uma coloração avermelhada e um sabor levemente azedo.
    Indicação de consumo
    O chá de hibisco pode ser consumido por qualquer idade. O indicado que para que a ação diurética seja alcançada é que faça a ingestão de pelo menos 1 litro diariamente, misturado com outros chás, como: chá branco, chá verde e chá preto.
    Use com moderação
    Apesar de todas as vantagens proporcionadas pelo chá de hibisco, alguns estudos apontam uma preocupação entre a relação dessa bebida e os hormônios femininos, por conter componentes que interferem nos níveis de estrogênio e os alteram, fazendo com que a planta seja usada, inclusive, como anticoncepcional ou causar dificuldades para engravidar. Recomendam até que se evite o uso do chá em períodos de gravidez.
    Então se você está nesta fase beber o chá regularmente, visando a perda de peso, por exemplo, pode colocar em risco a sua fertilidade. Se caso não tiver mais em idade fértil ou não planeje ter filhos poderá fazer ingestões de 3 a 6 xícaras do chá por dia

    terça-feira, 25 de outubro de 2016

    Flores comestiveis

    Flores ComestíveisFlor de borago: conhecida por possuir efeitos benéficos sobre o corpo e a mente. 




    Capuchinha: ou flor de nastúrcio, muito decorativa, de gosto levemente picante e rica em vitamina C, combina com perfeição nas saladas.
    flores comestíveis



    flores comestíveisBegônia: muito versátil e pode ser utilizado em diversos pratos.




    flores comestíveisAlfazema: muito versátil e pode ser utilizado em diversos pratos, ela pode ser utilizada para fazer chá, fica com uma fragrância incrível.




    flores comestíveisAbobrinha e Abóbora: podem ser até recheadas, acompanhando pratos salgados ou usadas em risotos e saladas.




    flores comestíveisRosa: Usada em cremes e mousses ou combinada com sumo de frutas. Normalmente é feita uma infusão primeiro para concentrar o sabor. Também é usada em limonadas e sumos de laranja, para dar um toque exótico.




    Amor-Perfeito: Tem textura aveludada e sabor refrescante. Boa para saladas ou para aromatizar vinagres.
    Calêndula: As suas pétalas podem ser misturadas com arroz, peixe, sopa, queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Usada também como corante para manteigas e queijos.
    Girassol: as suas flores são usadas em saladas.
    Murta: as suas pétalas podem ser usadas em salada de fruta.
    Gerânio: muito usado em saladas.

    segunda-feira, 24 de outubro de 2016

    Quem é intolerante à lactose precisa evitar todos os tipos de laticínios

    A intolerância à lactose possui variação de caso para caso, podendo ser apresentado por uma forma mais agressiva ou por uma forma mais branda. O leite possui uma grande concentração de lactose, logo quem possui intolerância não conseguirá consumir leite, já os laticínios, possuem uma concentração menor de lactose, tornando – se possível o consumo daqueles que possuem uma forma mais branda de intolerância.
    Algumas pessoas não podem consumir leite mas conseguem consumir bem laticínios. O correto é seguir corretamente uma orientação médica.

    domingo, 23 de outubro de 2016

    Leite desnatado é leite integral com água

    O leite desnatado é uma versão do leite integral que possui menos gordura saturada e menos colesterol. Não existe acréscimo de água, apesar da sua aparência indicar o contrário. Não existe redução de nutrientes na versão desnatada.
    Alguns estudos comprovam que a versão desnatada possui até mais cálcio que a versão integral. O que é ótimo para quem possui problemas ósseos, como osteoporose.

    sábado, 22 de outubro de 2016

    Ingestão de leite causa pedra nos rins

    A formação de cálculo renal está diretamente ligada ao consumo de cálcio que é um mineral presente de forma abundante no leite e em todos os seus derivados. O excesso de cálcio no organismo fica depositado principalmente nos rins ocasionando o cálculo renal.
    Porém, torna-se mito visto que reduzir a ingestão de cálcio não irá evitar a formação de cálculos renais. Existem estudos que comprovam que a ingestão de cálcio, auxilia na proteção dos rins, evitando a formação de cálculos renais.

    sexta-feira, 21 de outubro de 2016

    Leite desnatado é livre de colesterol

    Todos os alimentos que possuem origem animal possuem colesterol. O leite desnatado possui uma quantidade reduzida de colesterol por se ter menos acumulo de gordura no geral. Logo, ele possui menos colesterol que o leite semidesnatado e que o leite integral.

    quinta-feira, 20 de outubro de 2016

    Leite orgânico é mais seguro para consumo do que o leite normal.

    Não existe nenhum que seja mais ou menos seguro para consumo, os dois são seguros para consumo. A diferença é o que o leite orgânico não possui hormônios ou antibióticos oriundos da alimentação das vacas. A alimentação das vacas também está livre de fertilizantes. Logo, o leite orgânico é mais puro e ajuda na preservação do meio ambiente. Por outro lado, o leite normal, passa por diversos testes de qualidade que atestam sua qualidade para consumo seguro. Aqui no Brasil é estabelecidas regras rígidas de segurança para garantir que o leite comercializado esteja livre de resíduos que prejudiquem nosso organismo. Por isso, é considerado seguro tanto a versão convencional quanto a orgânica.
     

    quarta-feira, 19 de outubro de 2016

    Jiló

    Saiba que o jiló é um fruto, não um legume, e bastante amargo, mas além de ter essa característica forte ele tem tantos benefícios que as pessoas, talvez, até desconheçam. Possui baixo valor calórico e seu gosto amargo é um excelente remédio para nosso sistema digestivo, ajuda a diminuir o colesterol ruim, combate o mau hálito, previne a pressão arterial além de eliminar as substâncias antioxidantes do corpo.

    terça-feira, 18 de outubro de 2016

    Pais exigentes submetem filhos a estresse exagerado

    Em um mundo que valoriza excessivamente os resultados e que estimula a competitividade desde cedo, crianças correm o risco de se tornarem perfeccionistas, graças às exigências permanentes dos pais.
    A demanda pela excelência pode se manifestar por meio de críticas excessivas ao desempenho na escola, nos esportes e trabalhos artísticos ou ainda em comparações com outras crianças, segundo a psicoterapeuta Sâmara Jorge, especialista em orientação de pais. “Sabemos que as crianças espelham-se nos pais. Por isso, filhos de pessoas muito exigentes com elas próprias podem se tornar tão exigentes quanto elas.”
    Mas, ao contrário do que se possa pensar, o perfeccionismo não é uma qualidade e pode gerar consequências danosas ao longo da vida, comprometendo, inclusive, os relacionamentos futuros.
    Para Sâmara, o que está na base desse comportamento é a insegurança e a baixa autoestima. “O perfeccionismo não é saudável, pois não é real. Trata-se de uma idealização. Não somos perfeitos e jamais seremos. Podemos ser excelentes em algumas coisas e em outras não. E isso não tira o nosso valor.”
    A psicóloga afirma que, por mais que alcancem excelentes resultados, crianças e adolescentes perfeccionistas nunca estão satisfeitos e carregam culpa por não atingirem o ideal de perfeição que exigem, reproduzindo assim o padrão de expectativas existente na relação com os pais.
    Outro problema causado pelo perfeccionismo é a procrastinação, o ato de adiar constantemente as tarefas. “Por medo de errar, crianças perfeccionistas demoram além da conta para desempenhar uma função, de tão minuciosas que são. Arriscam pouco, pois precisam ter tudo sob controle e garantias de perfeição, o que pode atrapalhar a realização de seus sonhos e desejos”, fala Sâmara.
    Críticas construtivas, elogios na medida certa
    De acordo com Sâmara, as críticas construtivas e bem fundamentadas são bem-vindas e fazem parte da educação da criança. “Criticar quando necessário, sim, mas com afeto e acolhimento, ressaltando as qualidades e o esforço. O saudável é ensinar a criança a fazer seu melhor, aperfeiçoando seus talentos.”
    Para a psicoterapeuta, os pais precisam olhar para o filho como ele realmente é, para seus potenciais e limites, levando em conta a fase de desenvolvimento em que está e suas características individuais. “Críticas constantes podem levar a criança a acreditar que é incapaz e que o que faz nunca é bom o suficiente.”
    Na opinião da psicopedagoga Quezia Bombonatto, diretora da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), pais altamente exigentes submetem seus filhos a um nível exagerado de estresse. “O estresse emocional pode até mesmo causar danos à saúde da criança. Sem contar que o controle excessivo pode funcionar como um contra-controle, ou seja, na frente dos pais, a criança assume um papel, mas, longe, adota uma postura contrária”, afirma.
    Para a psicopedagoga Rosângela Hasegawa, em alguns momentos, a crítica pode aparecer de forma velada, disfarçada de um elogio. “Há pais que podem até elogiar o que os filhos fazem, mas sempre deixando algum comentário final indicando um ponto negativo. Não fazem por mal, mas, como para eles o padrão é alto, naturalmente decepcionam-se e acham que o resultado do filho poderia ter sido melhor”, diz.
    Segundo Quezia, a função dos pais é ajudar os filhos a terem condições de se organizarem para realizar suas tarefas e atividades de maneira autônoma. A crítica excessiva gera o efeito contrário.
    A especialista explica que, se os pais percebem que a criança está fazendo algum trabalho correndo para ir brincar, devem perguntar se aquilo era o melhor que ela podia fazer. “Essa análise deve ser feita com a criança. Não é preciso rasgar o papel da tarefa na frente dela. Isso pode deixar marcas profundas. Valorizar o trabalho, e não desqualificar, faz com que ela goste do que está fazendo”, declara Rosângela.
    Por outro lado, o elogio gratuito também não traz bons resultados. “Pais que elogiam sem critério são igualmente nocivos. Não ensinam seus filhos a lidarem com as frustrações. Além disso, passam a ideia de que não têm expectativas em relação a eles e isso é péssimo, pois eles também não terão expectativas em relação a si mesmos. Como tudo na vida, os extremos são sempre ruins”, fala Sâmara.

    segunda-feira, 17 de outubro de 2016

    Tipos de sorriso

    De origem genética, o sorriso funciona como uma assinatura pessoal e intransmissível, porém muda ao longo da vida e esconde alguns mistérios.
    Há muitos pesquisadores, dentre quais psicólogos, que se dedicam a estudar e compreender os mecanismos que dão vida ao nosso rosto e desvendar os segredos dos traços e emoções. Um deles é Freitas-Magalhães, doutor em psicologia, português que se dedica ao estudo da expressão facial há mais de 20 anos. Ele explica que o sorriso é identificado por dois aspectos essenciais: estrutura e funcionalidade. A primeira diz respeito ao conjunto de músculos necessário para a exibição do sorriso no rosto, a segunda à construção cerebral e à utilidade neuropsicológica prática do sorriso.
    Existem três tipos de sorriso: o fechado, o superior e o largo, em contraste com a face neutra. No sorriso largo os lábios estão separados, há elevação das comissuras labiais e exibição das fileiras dentárias. O rosto apresenta alterações fisiológicas significativas e movimento dos músculos. No sorriso superior também temos os lábios separados e a elevação das comissuras labiais, mas exibe-se apenas a fileira dentária superior e o rosto sofre alterações mas o movimento é menos intenso. No sorriso fechado temos os lábios juntos, elevação das comissuras labiais sem exibição dentária, o rosto não apresenta alterações significativas e o movimento muscular é reduzido.
    O sorriso é inato. Por exemplo, os cegos de nascença nunca viram um sorriso e conseguem sorrir. Recentemente com o auxílio da ecografia tridimensional já é possível verificar o sorriso do feto. Não é pacífica, ainda, a explicação da função daquele sorriso.
    Quanto à alimentação e o sono, o sorriso tem uma função biopsicológica essencial. Já imaginou se o bebê apenas chorasse? Os pais iriam pensar que estava sempre em desconforto.
    É pelo sorriso que se cria um processo de vinculação e de recompensas interpessoais. O bebê, mais do que ninguém, sabe tirar proveito da exibição do sorriso.
    O que pode condicionar a expressão de um sorriso?
    O gênero, a idade e o contexto social. Por exemplo, as mulheres sorriem mais frequente e intensamente do que os homens; o sorriso é mais comum e intenso na idade reprodutiva e o contexto social pode inibir a exibição do sorriso.
    Em determinados contextos põe-se no rosto um determinado sorriso, nem sempre o mais adequado.
    O ato de sorrir pode contribuir para nos sentirmos mais felizes
    O sorriso pode ajudar na recuperação de pessoas depressivas. O contato com imagens positivas, como por exemplo o sorriso superior e largo, potencializa o fortalecimento de pensamentos positivos.
    A que sinais devemos estar atentos para distinguir um sorriso autêntico?
    Em primeiro lugar, não é preciso estar atento. O córtex cerebral é exímio e, ao primeiro contato, detecta logo que o sorriso não é congruente.
    Por outro lado, há aspectos que identificam claramente as diferenças entre um sorriso falso e um verdadeiro: a assimetria do rosto, os defeitos electromiográficos (da atividade neuromuscular), o sistema de exibição tipo «pisca-pisca», a ausência das chamadas ruguinhas junto aos olhos, ou, as incongruências no orbicularis oculi (movimento de elevação da bochecha e de enrugar a pele em torno dos olhos) e do intradiscurso (o que está a ser dito).
    Diferenças no gênero do sorriso
    O sorriso não é um exclusivo feminino, mas é imanente à mulher. A mulher sorri mais frequente e intensamente, embora, em inúmeras vezes o faça mais em tensão do que em descontração.
    A sociedade exige que a mulher seja agradável, daí a exibição do sorriso como sinal dessa conduta.
    Diferenças entre o sorriso feminino e o masculino
    A mulher utiliza-o mais como argumento de sedução, enquanto o homem o faz para delimitar o seu desejo de dominação. Por outro lado, a mulher é mais espontânea enquanto o homem é mais racional na exibição do sorriso.
    Um rosto pode exibir mais de dez mil expressões.
    As mais frequentes são as emoções básicas (alegria, tristeza, cólera, medo, desprezo e aversão) porque são o reflexo do que fomos, somos e seremos.
    Que emoções são difíceis ou mesmo impossíveis de ocultar?
    Todas. Quando mais se tenta ocultar, mais se revela. Há movimentos musculares que estão fora do controlo voluntário.
    A nossa expressão facial pode mudar ao longo da vida?
    Pode e muda. O rosto é o palco da nossa vida. Até naquelas pessoas que mostram aparentemente quase sempre a mesma expressão, tal não passa disso mesmo (aparência). Enquanto se vive o rosto é o espelho desse movimento.

    domingo, 16 de outubro de 2016

    Tendinite Aquiliana (Tendão de Aquiles)

    Inflamação do tendão de Aquiles, localizado na região posterior do tornozelo. Esse problema causa dor ao caminhar com rapidez e, principalmente, quando se fica nas pontas dos pés. O tratamento exige repouso, reabilitação e alívio da dor.

    sábado, 15 de outubro de 2016

    Tendinite Patelar (Tendinite no Joelho)

    Frequentemente afeta esportistas que usam demais os membros inferiores (corredores, jogadores de futebol, etc). A inflamação deste tendão causa dor na face anterior do joelho, ao redor da região do tendão, piorando com a sua flexão ou extensão. O tratamento inclui alívio da dor e recondicionamento físico entre as condutas adotadas. 

    sexta-feira, 14 de outubro de 2016

    Epicondilite Lateral do Cotovelo

    ("Cotovelo de Tenista") A epicondilite se caracteriza por uma dor no canto lateral do cotovelo, que se irradia para o antebraço e é frequente entre 35 e 55 anos de idade, ocorrendo tanto em homens como mulheres. O problema pode surgir após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos, de forma cumulativa, e não é uma inflamação comum. Na verdade, ocorre a morte do tecido muscular por alteração da vascularização local e, consequentemente ruptura local dos músculos extensores. Normalmente tratada com imobilização, medicação e fisioterapia, a epicondilite pode tornar-se crônica, apesar do tratamento conservador instituído. No entanto, são raros os casos em que o médico indicará uma cirurgia. 

    quinta-feira, 13 de outubro de 2016

    Tendinites do Antebraço e Punho

    Doenças inflamatórias, além dos movimentos repetitivos como os realizados durante a digitação e esforços repetitivos e intensos, podem causar a inflamação deste conjunto de tendões do antebraço e do punho, estabelecendo a conhecida "tendinite" ou "tenossinovite". O diagnóstico preciso deve ser feito por seu médico, já que muitas doenças são rotuladas, erroneamente, de "tendinites". Existem diversas formas de tratamento para o alívio dos sintomas, como diminuir ou suspender o ritmo de atividades repetitivas, acupuntura, reabilitação, imobilizações, etc. A cirurgia é raramente indicada. 

    quarta-feira, 12 de outubro de 2016

    Inflamação dos Tendões do Polegar (Tendinite de Quervain)

    Caracterizada por dor na base do dedo polegar, que se intensifica quando o movimentamos para um dos lados do punho, em direção ao dedo mínimo. Comum em mulheres - especialmente durante o período gestacional, pós-parto, e na menopausa, pelas alterações hormonais do organismo -, um cuidadoso exame físico demonstrará a diferença entre essa tendinite e outros problemas, como a artrose (processo degenerativo de uma articulação) da base do polegar, fraturas e artroses dos ossos do punho. O tratamento normalmente utiliza anti-inflamatórios e analgésicos e a imobilização do polegar pode ser necessária. A cirurgia é simples, geralmente com anestesia local, proporcionando alívio definitivo. 

    terça-feira, 11 de outubro de 2016

    Tendinite do Bíceps

    Os músculos denomidados bíceps têm uma importância muito grande na realização dos movimentos dos ombros, braços e cotovelos. E quando os membros superiores são utilizados com bastante intensidade - no caso de arremessadores, nadadores, por exemplo - pode ocorrer uma doença conhecida como tendinite da cabeça longa do bíceps, localizada geralmente entre o ombro e o cotovelo. Esse problema caracteriza-se pela inflamação ou ruptura do tendão do bíceps. A localização exata dessa tendinite - que pode ocorrer em qualquer ponto do cabo longo do bíceps - só pode ser determinada através de exames físicos e radiológicos, possibilitando o tratamento adequado, sem aquelas "famosas" infiltrações do passado. 

    segunda-feira, 10 de outubro de 2016

    Unhas e saúde: uma estreita relação

    Manchinhas brancas nas unhas, unhas que descamam com facilidade ou que apresentam alteração de cor, são alguns dos motivos que nos levam a procurar um dermatologista. Ou pelo menos deveriam ser, uma vez que essas alterações podem indicar desde uma simples micose até doenças cardíacas, sabia?
    Não é à toa que muitos médicos fazem uma inspeção cuidadosa nas unhas durante o exame clínico. Isso acontece porque em casos de doenças mais graves o organismo reserva sua fonte de proteína, vitamina e de defesa para órgãos vitais, deixando unhas e cabelos em segundo plano.
    Os problemas mais comuns apresentados no consultório, segundo a dermatologista Luciana Godói , são unhas quebradiças, esbranquiçadas ou que apresentam descolamento.
    “Quando as unhas estão quebradiças é preciso investigar tanto uma deficiência nutricional (anemia, falta de vitaminas, regimes muito rigorosos) quanto alterações hormonais. Estas alterações podem estar relacionadas com a tireoide (hipo ou hipertireoidismo) ou com a gravidez (gestação e pós-parto). Nos dois casos, um médico dermatologista deve ser procurado para que seja feita a investigação e o tratamento adequados.”
    Como saber se suas unhas indicam algum problema em sua saúde? Perguntamos isso à dermatologista Ana Cristina Trench e ela apontou as causas prováveis para as seguintes alterações:
    - Unhas fracas, quebradiças ou que descolam da pele: alterações na glândula tireóide (hipotireoidismo), anemia, estoques baixos de ferro (ferritina) e deficiência de biotina são as principais causas metabólicas. Traumatismo repetitivo com instrumentos para limpar debaixo das unhas também podem levar a uma inflamação, que impede a correta adesão entre a unha e a pele do dedo. O excesso de água também pode enfraquecer as unhas. Assim é importante o uso de luvas para lavar louça e roupas, por exemplo.
    – Ondulações: podem ser causadas por traumatismo na matriz da unha (região que fica abaixo da cutícula). A retirada excessiva das cutículas acaba levando a inflamações e infecções por comprometer a "produção" da unha, gerando saliências e ondulações leves. A paroníquia (inflamação da cutícula ), comumente causada por fungo do tipo cândida e pela umidade excessiva, também pode causar ondulações. Doenças como psoríase e líquen plano, que produzem lesões características na pele, podem manifestar-se, mais raramente, somente nas unhas. Nesse caso as alterações são mais importantes, como espessamentos, ondulações, descolamentos e alterações na coloração das unhas.
    – Unhas arroxeadas: podem ser indício de doenças reumatológicas, problemas renais ou cardíacos, dependendo das características e da localização do arroxeamento. É preciso procurar um dermatologista para investigar o problema com urgência.
    - Unheiro: é o nome popular que se dá à paroníquia, inflamação da pele que circunda as unhas. Provocada pela infecção causada pelo fungo cândida, ela também pode estar associada a bactérias. O local fica avermelhado, inchado, dolorido, muitas vezes com saída de pus. Quem trabalha muito com as mãos mollhadas (lava louça, roupa, etc) é mais propenso a desenvolver a paroníquia pelo excesso de umidade. Retirar as cutículas em demasia também contribui.
    - Micoses: infecções causadas por fungos, são mais comuns nas unhas dos pés, que se tornam amareladas, espessas e descoladas. Podem ser causadas pelo uso de objetos contaminados (material de manicure e sapatos, por exemplo) e pelo uso de piscinas e vestiários em más condições de higiene. Doenças como diabetes também podem levar ao aparecimento de micoses, por conta da queda da imunidade do corpo.
    - Unhas encravadas: na grande maioria das vezes as unhas encravadas se dão pelo corte incorreto. Os cantos das unhas jamais devem ser arredondados, o corte deve ser sempre quadrado. Micoses nas unhas também podem levar ao encravamento, já que ocorre uma alteração na estrutura da lâmina ungueal. Grávidas também ficam um pouco mais propensas ao encravamento pela produção excessiva de tecido nos "cantinhos" nas unhas, o que chamamos de granuloma periungueal.
    Seja qual for a alteração apresentada em suas unhas o importante é sempre consultar um médico, de preferência um dermatologista, e investigar a causa a fundo. Portanto não bobeie, a qualquer sinal de alteração no aspecto de suas unhas consulte um médico. Elas podem dar preciosos avisos sobre a sua saúde. Fique atento!

    domingo, 9 de outubro de 2016

    Síndrome de Impacto (Bursite do Ombro)

    Conhecida como bursite, "reumatismo" ou, simplesmente, dor no ombro, a Síndrome do Impacto é uma inflamação do músculo supraespinhal e da bursa (bolsas sinoviais espalhadas pelas principais articulações do corpo), que surge devido ao impacto entre os ossos, toda vez que você levanta seus braços. E essa dor no ombro, que se irradia para a porção média do braço, costuma piorar com atividades que exijam a elevação dos braços (professores, pintores, carregadores), com exercícios físicos intensos (vôlei, natação) e à noite, quando se estende o braço ao longo da cama, estirando os tendões já inflamados. Em cerca de 70% dos casos, o tratamento clínico alivia os sintomas. Já os 30% restantes apresentam recorrências frequentes da dor e, muitas vezes, precisam de procedimentos cirúrgicos para melhora definitiva do quadro. 

    sábado, 8 de outubro de 2016

    Anemia mais comum

    Felizmente, a anemia mais comum é a justamente a ferropriva, que pode ser revertida com acompanhamento médico e evitada por meio de uma boa alimentação. “Se a pessoa comer carne, verduras de cor verde escura e feijão, ela consegue a quantidade de ferro necessária para o dia”, conta a ginecologista Barbara Murayama.
    O ferro é absorvido no estômago e no início do intestino, conta Rogério Alves. A hematologista explica que a vitamina C ajuda o ferro ser absorvido. “Sempre que for comer algum alimento com ferro, ingira antes vitamina C, como limão ou laranja”, diz ela. Se a refeição for acompanhada por refrigerante à base de cola, todo o esforço foi em vão, pois essa bebida diminui a absorção de ferro. Além disso, o café e chá preto estão na lista negra daqueles que querem evitar a doença.
    Os vegetarianos, por não consumirem carne – o ferro mais bem absorvido é o da carne – precisam estar atentos para os vegetais ricos no nutriente e manter uma dieta constante para que não haja carência. Descuidos podem fazer com que a hemoglobina caia e cause todos os sintomas de anemia.

    sexta-feira, 7 de outubro de 2016

    Anemia

    Anemia não é uma doença banal!

    Muitas pessoas acreditam que a anemia é uma doença de menor importância. Mas não deveriam. Ela pode debilitar uma pessoa e causar problemas sérios no coração, se não tratada corretamente. Tudo isso por falta de ferro, vitaminas ou ácido fólico. Além disso, ela nunca vem sozinha: há sempre uma causa para a doença acontecer. O câncer é uma das doenças que provoca anemia, por exemplo.

    A anemia consiste em ter uma baixa de hemoglobina, uma célula do sangue que carrega oxigênio. Sem elas, não há oxigenação adequada dos tecidos do corpo e aí surgem os problemas.
    “A anemia nunca é causa de alguma coisa, mas consequência”, explica o hepatologista e gastroenterologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Rogério Alves.
    Ele conta que assim que se descobre que um paciente está com anemia é necessário investigar as causas por trás da doença. “Pode ter um tumor no trato gastrointestinal, esôfago ou intestino, a pessoa pode estar perdendo ferro por aí, ou até mesmo uma verminose”, conta.
    Além disso, há a causada por carência de ferro, de ácido fólico, vitamina B12 e menstruação excessiva, explica Rogério. Conhecendo melhor o problema, é possível direcionar o tratamento.
    Alves explica ainda que a gama de doenças que causam anemia é grande. “Leucemias, doenças autoimunes, linfomas, doenças hereditárias, entre outras”, diz.
    No caso de mulheres jovens, a menstruação excessiva é, mais comumente, uma das causas de anemia ferropriva, aquela causada por carência de ferro.
    “Quando o fluxo é muito intenso, a mulher perde muito sangue e pode ter anemia imediatamente ou esperar alguns meses para ter”, explica a ginecologista e coordenadora da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, Barbara Murayama. “Nesse caso é preciso entrar com suplementação de ferro. Dependendo do caso, uma das opções é suspender a menstruação”, conta. "O mais importante é investigar a razão desse sangramento para então direcionar o tratamento".

    quinta-feira, 6 de outubro de 2016

    Transtorno Alimentar

    Transtorno alimentar é quando há uma intensa perturbação do comportamento alimentar, trazendo conseqüências negativas (prejuízos) a pessoa. Podem ser bulimia nervosa, anorexia nervosa,compulsão alimentar.

    Anorexia Nervosa

    A pessoa apresenta um medo intenso de engordar ou de se tornar gorda; não aceita manter o peso mínimo normal proporcional a sua altura e idade; imagem corporal distorcida se percebe como gorda, sendo que muitas vezes já está com seu peso extremamente baixo; sua vida gira em torno do corpo (muita atividade física, controle da alimentação); amenorréia (ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos). Em um estágio mais avançado de desnutrição a pessoa pode ter problemas gastrintestinais e cardiovasculares, como também pele seca, amarelada e recoberta pó uma penugem, tontura, unhas e cabelos quebradiços e anemia.

    Bulimia Nervosa

    Sua característica principal é o chamado “binge-eating”, que pode ser traduzido como orgia alimentar (a pessoa come de forma compulsiva, sem controle, durante um certo período, às vezes durante 1 hora) e após ingerir tanta comida se sente culpada por este comportamento e então vomita, usa laxantes e diuréticas. Neste episódio que pode ocorrer diversas vezes por dia, podem ser ingeridas até mais que 10.000 Kcal. Além disso, a pessoa pode possuir uma imagem corporal distorcida, achando-se gorda, mesmo estando magra, além de intensa preocupação com o seu corpo.

    Compulsão Alimentar Periódica

    A pessoa apresenta comportamentos de comer exageradamente, mas não faz uso de laxantes, diuréticos e vômitos ou intensa atividade física e só param de comer “quando não agüentam mais”. Alguns fazem dieta devido a insatisfação com o seu corpo, pois possuem obesidade moderada a grave, mas não está relacionado a distúrbios da imagem corporal.

    quarta-feira, 5 de outubro de 2016

    7 problemas de um homem estressado

    Ao ouvir falar em stress, logo associamos a algo negativo e prejudicial. Entretanto, o stress, quando em baixos níveis e em resposta a situações de alerta, é uma reação benéfica, que nos coloca imediatamente em “velocidade máxima” para responder a determinado estímulo. Sob esse aspecto, o stress é protetor.
    O problema é quando estas situações tornam-se habituais. O acúmulo de stress acaba nos colocando em “modo de alerta” com intensidade desproporcional ao necessário, complicações surgem, ficamos menos capazes de lidar com as demandas cotidianas e então o estresse aumenta ainda mais. As estimativas médicas mostram que 60 a 90% das doenças têm origem em stress, associado ou não a outros fatores.
    Sendo assim, listo abaixo algumas consequências deletérias do stress para quem sempre deixa a qualidade de vida para a semana seguinte.

    1. Infertilidade

    É a notícia que ninguém quer ouvir: sim, amigos, o stress tem um efeito negativo em sua contagem de esperma. Quando vocês estão estressados, os hormônios do stress interferem com as células de Leydig, que devem regular a produção de testosterona. Em vez de manter as coisas equilibradas, as células são dominadas pelo hormônio glucocorticoide que diminui a testosterona até um ponto onde o corpo deixa de fazer o esperma.
    Alguns cientistas acreditam que o stress pode ser uma causa parcial em doenças de pele como eczema e psoríase. Algumas manchas e erupções cutâneas não são primariamente de doenças de pele, sendo causadas puramente por stress.
    Mais uma vez, com a redução do stress, tem-se a resolução do problema.
    "Já pensou em apenas ficar em pé conversando com os braços livres, cara?"

    3. Obesidade

    À medida que os adultos ficam mais estressados, muitos também ficam mais pesados. Quando o peso extra é devido a excessos, o stress é frequentemente culpado por promover o consumo excessivo de alimentos como uma resposta emocional.
    Para as pessoas sob estresse emocional, comer torna-se mecanismo de enfrentamento da escolha. Isso não seria tão ruim se isso só acontecesse com o estômago vazio, maso stress pode inclusive causar fome mesmo depois da refeição. A frequência com que se come, e o tamanho das porções alimentares começam a aumentar, fazendo com que o fast food se torne uma escolha comum.
    A obesidade traz seus perigos próprios, mas o exercício é a solução mais produtiva para a redução do stress e perda de peso juntos.

    4. Asma

    Para quem sofre de asma, o stress é um gatilho para crises. Como a ansiedade é um traço comum de stress, quando elevada traz consigo uma mudança nos padrões de respiração natural. Se você tem asma, um ataque de ansiedade pode provocar os sintomas, inclusive de forma mais grave. E isto pode ter um efeito bola de neve, uma coisa levando a outra.
    Ainda que o stress não tenha sido diretamente reconhecido como uma causa da asma em si, alguns estudos estabelecem esta relação.

    5. Queda da imunidade

    A resposta de luta ou fuga é boa para o sistema imunológico quando se prepara o organismo para combater uma infecção repentina, como um arranhão. Porém, em excesso, o feitiço pode se voltar contra o feiticeiro: quando o sistema imunológico responde desta forma repetida e continuada, pode levar à supressão da imunidade do corpo inteiro.
    O stress provoca um desequilíbrio em toda a base do sistema imunológico. As pessoas saudáveis têm células da imunidade natural, sempre prontas para curar infecções. Há também células da imunidade específica que levam mais tempo para criar e combater patógenos específicos. Stress crônico pode debilitar o sistema imunológico, enfraquecendo a sua capacidade de criação e combate dessas células essenciais. Com uma estrutura inadequada de imunidade, há uma mudança significativa na capacidade do organismo combater infecções e permanecer livre de problemas.
    Você só consegue relaxar se for com camas especiais, viagens, videogames, bebidas e sexo?

    6. Doença cardíaca e hipertensão arterial

    As ligações entre stress crônico e doenças do coração podem ser encontradas no estado civil e em acontecimentos estressantes recentes. As pessoas solteiras estatisticamente morrem mais cedo do que as casadas porque tendem a ter menos apoio emocional. A mortalidade também aumenta em pessoas que estão passando por eventos marcantes, como a morte de um membro da família ou uma perda de emprego.
    É difícil explicar como o estresse afeta o coração, mas alguns das coisas que as pessoas fazem em momentos de stress (como fumar) contribuem para o problema. Além disso, um fator de risco para doenças cardíacas é a hipertensão arterial, que também pode ser causada por stress – especificamente, pelos hormônios que contraem os vasos sanguíneos e aceleram os batimentos cardíacos durante uma resposta ao stress.

    7. Dor crônica e enxaqueca

    Dor nas costas, rigidez muscular e ligamentar são apenas algumas das maneiras pelas quais o stress pode trazer mal estar. A dor é, essencialmente, a maneira de seu corpo dizer a você que está estressado. Assim, quando o stress continua, a dor torna-se prolongada e pode ficar muito pior. À medida que aumenta a dor, também aumenta a ansiedade e o ciclo vicioso continua.
    Dores de cabeça e enxaqueca não são surpresa, em se tratando de sua relação com o stress. A gênese da enxaqueca tem lugar na expansão de vasos sanguíneos abaixo do crânio, como parte de um desequilíbrio químico. O desequilíbrio leva à dor.

    No stress

    É preciso ser pró-ativo na forma como lidamos com o stress. Como vimos, o stress crônico pode ser literalmente um assassino, por isso é bom não deixar pequenas coisas evoluírem para um estado crônico de tensão, que acabará induzindo doenças físicas. É preciso encontrar uma saída. Para alguns, pode ser exercício. Para outros, terapia.
    E o corpo agradece...
    Dr Health, atestando que a pessoa que criou as cantinas em hospitais foi de uma sagacidade e faro empreendedor fenomenal. Você se estressa no plantão e a primeira coisa que vê é um bando de salgadinhos e outras porcarias apetitosas. Genial.

    terça-feira, 4 de outubro de 2016

    Disturbios Monogênicos

    Na prática clínica, a maior importância da genética é seu papel na etiologia de um grande número de distúrbios. de cromossomos. 
    Os distúrbios monogênicos, denominados mendelianos, caracterizam-se por seus padrões de transmissão nas famílias. A fim de estabelecer o padrão de transmissão, a primeira etapa é obter informações sobre a história familial do paciente e resumir os detalhes na forma de um heredograma, por meio de sinais e símbolos padronizados.
    A obtenção de história familial abrangente é uma primeira etapa fundamental na análise de qualquer distúrbio. Uma história familial adequada deve incluir informações sobre os parentes, nos vários ramos da família pelo menos até os avós e seus irmãos, os pais, os irmãos, os tios e os primos em primeiro grau do paciente. A história deve conter detalhes como nomes, datas de nascimento, morte, mortes precoces de lactentes, partos de natimortos e abortos espontâneos. Deve-se documentar a consanguinidade dos pais, bem como antecedentes geográficos e étnicos.
    Algumas definições importantes!!!!!!
    Existem quatro padrões básicos de Herança Monogênica:
    Herança Autossômica Dominante 
    Herança Autossômica Recessiva 
    Herança Dominante Ligada ao X 
    Herança Recessiva Ligada ao X
    A distinção entre a herança autossômica e ligada ao X depende da localização cromosômica do gene.Um critério de exclusão de herança ligada ao X é a transmissão do fenótipo de homem para homem.
    Uma herança é dominante quando um fenótipo é expressado da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos e é recessiva quando somente expressado em homozigotos.