segunda-feira, 15 de abril de 2013

03/04/2013 10h23 - Atualizado em 03/04/2013 12h01 Ingerir proteína é essencial na dieta, mas excesso causa riscos à saúde Restringir a dieta sobrecarrega os rins, causa fraqueza e faz mal ao coração. Médicos alertam para a importância de manter o equilíbrio na alimentação.


Ingerir proteína é fundamental para manter o corpo funcionando, mas é preciso muito cuidado com o excesso. Algumas pessoas recorrem a dietas restritivas em proteína para perder peso, ganhar massa magra ou melhorar o desempenho da musculação, mas esse excesso pode sobrecarregar o rim, entupir artérias e até mesmo prejudicar o coração, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern.
De acordo com o médico, uma alimentação rica em proteína realmente ajuda a emagrecer em um curto prazo de tempo, principalmente porque faz a pessoa perder muita água. Mas em longo prazo, traz resultados ruins porque a falta de outros elementos, como o carboidrato, pode provocar também falta de energia e fraqueza e até favorecer o ganho de peso, caso a pessoa abandone a dieta.
Bem Estar - Infográfico sobre proteína (Foto: Arte/G1)Isso acontece também com os outros elementos. Por exemplo, uma dieta rica em carboidrato pode aumentar os radicais livres no organismo e, no caso da gordura, a ingestão excessiva pode causar placas na artéria.
Por isso, os médicos recomendam sempre que, para manter uma dieta segura e saudável, estejam presentes no prato todos os grupos alimentares, mas sempre em moderação.
No caso de quem pratica esporte ou musculação, o consumo maior de proteína realmente se faz necessário porque o organismo as utiliza para construir e reparar o tecido muscular, favorecendo o ganho de massa magra. O programa mostrou a história do adolescente Jackson, de 16 anos, que mora em São José dos Campos e recorreu ao consumo de proteína na dieta para ganhar massa magra.
De acordo com a pediatra Ana Escobar, o excesso de proteína para quem quer ganhar massa magra, seja através da alimentação ou também da suplementação – muito comum nas academias -, também pode sobrecarregar os rins da mesma maneira. Fora isso, ingerir uma quantidade exagerada de proteína pode também ser uma medida inútil porque o organismo acaba não aproveitando e eliminando o excesso através da urina.
A médica comentou também sobre o consumo de proteína na infância – a criança deve consumir leite materno e só a partir do 1º ano de idade, o leite integral. Essa medida é importante para evitar danos aos rins que podem ser irreversíveis na vida adulta.
De acordo com o nefrologista Décio Mion, a recomendação é que a pessoa consuma 1 grama de proteína por quilo que pesa. Por exemplo, quem tem 70 kg deve consumir 70 gramas de proteína diariamente. Porém, existem casos atípicos como um churrasco ou um almoço em uma churrascaria que contribuem para os excessos.
Daiana Garbin acompanhou a família Monari em uma reunião de domingo e, após duas horas de refeição, mostrou que a quantidade de proteína ingerida ultrapassou muito o limite diário recomendado - por exemplo, um membro da família chegou a comer 781 g só de proteína 
No estúdio, o endocrinologista Alfredo Halpern mostrou como deve ser um cardápio saudável de uma dieta de 2.000 kcal para uma pessoa de 70 kg, com a quantidade ideal de proteína para ser consumida, sem contar os carboidratos e outros nutrientes. Veja abaixo:
Café da manhã
1 ovo mexido
1 copo de leite
Almoço
100 g (peso cru) de filé mignon grelhado
Lanche
1 fatia de queijo branco
Jantar
80 g (peso cru) de filé de frango grelhado

Para esse calor nada melhor do que algumas frutas para Saciar a fome e o calor

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Metabolismo no intestino faz carne elevar risco de doença cardiovascular Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares


Não bastasse a gordura e o colesterol, cientistas descobriram mais uma razão pela qual o consumo de carne vermelha aumenta o risco para doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, o metabolismo da substância L-carnitina por bactérias no intestino produz uma substância que favorece o acúmulo de gordura nas paredes arteriais, podendo desencadear um processo de aterosclerose.
A L-carnitina é um nutriente natural da carne vermelha, também presente em bebidas energéticas e consumido como suplemento alimentar, com a promessa de que ajuda a queimar gordura eemagrecer mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO.
Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares. Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que “parece ser bastante significativo”, segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.
“Há tempos já se sabe que há um fator de risco para doenças cardiovasculares associado ao consumo de carne vermelha; só que as gorduras saturadas e o colesterol não são suficientes para explicar isso. O que estamos mostrando nesse estudo é um novo mecanismo que ajuda a explicar por que esse risco existe”, disse Hazen. “Agora temos mais uma coisa para prestar atenção, e mais um mecanismo no qual podemos intervir na busca de tratamentos.” As análises foram realizadas com camundongos e seres humanos, incluindo comparações entre veganos, vegetarianos e onívoros.
Os resultados indicam fortemente que, quanto maior o nível de TMAO no organismo, maior o risco de desenvolver aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o TMAO altera a maneira como o colesterol e os esteroides são metabolizados e inibe um processo chamado “transporte reverso de colesterol”, que resulta num aumento do acúmulo de gordura nas paredes internas das artérias - mesmo que os níveis de colesterol circulante no sangue continuem normais, ressalta Hazen. “Talvez isso explique porque algumas pessoas desenvolvem aterosclerose mesmo sem ter colesterol alto”, pondera o médico.
Bactérias
Os resultados também revelam que quem faz a conversão de L-carnitina em TMAO (passando antes por uma molécula intermediária chamada TMA) são bactérias intestinais - estabelecendo, assim, uma relação inédita entre hábitos alimentares, composição da flora intestinal e doenças cardiovasculares. Sem essa mediação metabólica das bactérias, a L-carnitina não é transformada em TMAO e o risco desaparece.
Camundongos que receberam antibióticos para eliminar sua flora intestinal não produziram TMAO e não desenvolveram aterosclerose, mesmo quando alimentados com níveis elevados de L-carnitina. O mesmo fenômeno foi observado em pessoas vegetarianas ou veganas, o que indica que a dietainfluencia a composição da flora intestinal: pessoas que deixam de comer carne aparentemente perdem as bactérias que fazem o metabolismo da L-carnitina e têm níveis naturalmente menores de TMAO.
“A mensagem principal não é que se deva parar de comer carne, mas que a moderação é importante, com uma redução na frequência de consumo e no tamanho das porções”, diz Hazen.

quinta-feira, 4 de abril de 2013


Estamos lançando uma linha de pratos individuais, com calorias balanceadas por preços muito baixos não percam!!!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Adultos que consomem peixes com ômega 3 têm chance de viver mais


  • O consumo de peixes, como o salmão, ou frutos do mar com ômega 3 reduz a mortalidade
    O consumo de peixes, como o salmão, ou frutos do mar com ômega 3 reduz a mortalidade
Homens e mulheres acima de 65 anos e que consomem peixes ou frutos do mar com  ômega 3 têm chances de viver em média 2,2 anos a mais do que aqueles que não incluem esses alimentos no seu cardápio. O consumo de produtos com esse tipo de ácido graxo também pode contribuir para reduzir o risco de mortalidade e de doenças cardíacas. As conclusões estão presentes em estudos de pesquisadores das universidades de Harvard e Washington.
Os pesquisadores analisaram 2,7 mil norte-americanos acima de 65 anos, que se dispuseram a ser voluntários no Estudo de Saúde Cardiovascular (CHS). Os voluntários, todos considerados saudáveis no início do estudo, são da Carolina do Norte, Califórnia, de Maryland e da Pensilvânia.
O professor associado do Departamento de Epidemiologia da Universidade de Harvard Dariush Mozaffarian disse que ômega 3 é encontrado principalmente em alguns tipos de peixe e frutos do mar. Pelo estudo, o consumo de peixes ou frutos do mar com ômega 3 pode reduzir o percentual de mortalidade geral em 27%. No caso de mortes por doenças cardíacas, o percentual o percentual pode cair em 35%.
O professor Dariush Mozaffarian disse que no estudo foram consideradas estatísticas dos últimos 16 anos. O sangue dos adultos foi analisado. A partir dos biomarcadores foi observada a presença de ômega 3.
Os pesquisadores analisaram as amostras de sangue e fizeram estudos específicos para verificar os riscos de morte por doença cardíaca coronária (CHD) e por arritmia (uma perturbação elétrica do ritmo cardíaco), por exemplo. A síntese do estudo pode ser lida no site da Universidade de Harvard. O estudo será publicado na versão online da revista Annals of Internal Medicine.

Óleo de avelã e semente de girassol são alternativas saudáveis; veja por quê!!!


  • A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes
    A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes
Sempre muito popular na cozinha dos brasileiros, o óleo é um produto que requer atenção pelo perigo que pode oferecer à saúde, dependendo da quantidade ingerida e de sua origem.

Durante o último Congresso Internacional de Nutrição Funcional e Esportiva, realizado em São Paulo em 2012, um dos produtos que chamou a atenção foi o óleo de avelã. Não é para menos, ele une o útil ao agradável, dando um sabor especial aos pratos e sendo uma boa opção para a saúde. Por ser uma fruta oleaginosa, a avelã é generosa em gorduras boas e saudáveis para o organismo.

"Rico em ácido oleico  um monoinsaturado dos ácidos graxos, o óleo ajuda a reduzir os níveis de colesterol e a controlar o diabetes. Além disso, possui as vitaminas B1, B2 e B6, essenciais para a formação do sangue e saúde mental", explica Paula Castilho, nutricionista da Sabor Integral Consultoria em Nutrição.

O óleo de avelã ajuda ainda a prevenir problemas como aterosclerose (acúmulo de material gorduroso nas paredes das artérias), doenças cardíacas e AVC (Acidente Vascular Cerebral).  A vitamina E, presente em abundância nesse produto, é um potente oxidante que ajuda a reduzir a degeneração da célula.
Fábio Bicalho, nutricionista clínico e funcional, ressalta outro benefício da avelã: "É rica também em ômega-9, gordura essencial à alimentação, caroteno, selênio, fósforo, potássio e magnésio". Por ser estável a altas temperaturas, o óleo não queima facilmente e possui um sabor adocicado que enriquece tanto pratos salgados como doces.
  • Thinkstock
    A avelã é rica em gorduras boas e saudáveis para o organismo e seu óleo ajuda a reduzir os níveis de colesterol e a controlar o diabetes
O ideal é que 30% da energia que uma pessoa precisa seja obtida por meio da ingestão de gordura. "A de origem vegetal é constituída de vários ácidos graxos mono e poli-insaturados, que apresentam benefícios à saúde, como a melhora na proporção de colesterol bom e ruim no sangue. Por isso, óleos como o de avelã são indicados", explica Paulo Henkin, médico nutrólogo da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

Girassol

Outro destaque no último Congresso Internacional de Nutrição Funcional foi o óleo de pepita de girassol. A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes como vitaminas E, D e do complexo B, selênio, fósforo e potássio. Com tantos benefícios, esse óleo foi apresentado no evento como um grande auxiliar nos tratamentos nutricionais. O produto representa uma alternativa saudável em substituição à manteiga, óleo de soja e margarina.

Bicalho explica o motivo: "Esses outros apresentam alto teor de gordura saturada, mais prejudicial à saúde: 66%, 15% e 18%, respectivamente. Em comparação a eles, o óleo de girassol ganha, pois seu teor é de apenas 11%."

Leve e fluido, o óleo traz benefícios à saúde e pode ser consumido todos os dias. "Contém gorduras poli-insaturadas, que desempenham a função de reduzir o mau colesterol (LDL) e atua como antioxidante essencial para a formação e recuperação muscular", afirma Castilho. Outra vantagem é seu alto teor de vitaminas B e B1, fundamentais, como já foi dito, para o bem-estar psicológico.

Com um sabor que lembra o de nozes, o óleo de pepita de girassol pode acompanhar saladas, pratos frios, massas e carnes.

Uso descuidado da tecnologia pode trazer problemas de saúde


Os celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnéticaOs celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética
Você conhece alguém que não tem celular? Provavelmente, não. Também, não é para menos: calcula-se que existam sete bilhões de pessoas hoje no planeta, e nada menos que seis bilhões de celulares. Isso sem falar nos inúmeros Gadgets  IPad, iPhone, Smartphone e laptop, entre outros. Com tanta tecnologia cada vez mais acessível, é difícil não estar, de alguma forma, inserido na "rede".

Mas e a saúde, como fica nesse contexto? São várias as teorias a respeito, desde suspeitas de que usar celular demais dá câncer até a constatação de que existe uma geração de viciados em internet – o que, obviamente, desencadearia no mínimo problemas sociais aos hiper conectados.

Em relação ao uso do celular, é importante considerar que seu emprego não para de crescer: o Brasil terminou o ano de 2010 com um total de 202,94 milhões de aparelhos, o que representa um avanço de 16,66% em relação a 2009, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
"Ao longo do tempo, o número de chamadas por dia e a duração de cada chamada também vem aumentando", salienta Maurício Mandel, neurocirurgião formado pela Universidade de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).

Os celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética. Tal radiação pode ser de dois tipos, ionizante (raios-X e raios cósmicos) e não ionizante (radiofrequência). "O celular emite este segundo tipo e, até agora, não há evidência de que a radiação não-ionizante leve à doença. O primeiro tipo, ao contrário, é conhecido como indutor do câncer. Tanto que pessoas que trabalham com raio-X – técnicos, médicos, enfermeiras – fazem testes regularmente para ver se a exposição provocou a formação de tumores", diz o especialista.