terça-feira, 19 de novembro de 2013

"a música colabora com as pessoas que tem Alzheimer."


Um estudo realizado na Universidade de Boston, concluiu que cantar para as pessoas que sofrem do Mal de Alzheimer, ajuda na formação de novas memórias, uma das primeiras funções cerebrais que elas tendem a perder.
A pesquisa liderada por Brandon Ally, foi baseada na história de um paciente com Alzheimer, que conseguia se lembrar de notícias se elas fossem cantadas por sua filha, com a melodia de canções que ele conhecia.
A pesquisa consistia em dar a 13 pessoas com Alzheimer e a 14 idosos saudáveis as letras de 40 músicas infantis desconhecidas para ler. Metade deles recebeu as letras acompanhadas de melodias e metade só tinha as palavras faladas.
Os pacientes com Mal de Alzheimer foram capazes de reconhecer 40% das letras com música, mas apenas 28% das que foram só lidas. Os idosos saudáveis reconheceram 80% das letras, independente de terem sido cantadas ou faladas.
Segundo o pesquisador, para quem tem a doença, poucas coisas ajudam a aprendizagem de fatos novos.
"É muito legal que escutar letras cantadas ajude." Ele sugeriu que ensinar os pacientes como eles devem tomar seus remédios quando eles estão na fase inicial da demência pode ajuda-los a ter uma vida independente por mais tempo.
Não se sabe ainda, porque cantar ajuda, mas Ally diz que a música envolve áreas do cérebro, incluindo as regiões subcorticais, que normalmente são poupadas , até a pessoa atingir estágios mais avançados da doença. "A música também pode melhorar a atenção", diz.

"Cantar ajuda na recuperação da fala após um AVC(acidente vascular cerebral).


Um estudo publicado na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San Diego, na Califórnia, mostrou que ensinar pacientes vítimas de um derrame cerebral (ou AVC), a cantar, pode "reconectar" seus cérebros e ajuda-los a recuperar a fala.
Segundo os pesquisadores, o canto, usa uma área diferente do cérebro que a área envolvida na fala.
Se a "área da fala",é danificada em um derrame, os pacientes poderiam aprender a usar a "área do canto" em seu lugar.
segundo os pesquisadores, um estudo clínico em andamento teria mostrado como o cérebro responde a esta "terapia de entonação melódica".
O coordenador do estudo e neurologista Gottfried Schlaug, da Escola Médica de Boston, foi a primeira a combinar esta terapia com exame do cérebro com imagens, que "Mostram o que está realmente acontecendo no cérebro", quando os pacientes aprendem a cantar suas palavras.
Durante as sessões de terapia, os pacientes aprendem a colocar suas próprias palavras em melodias simples.
Segundo Schlaug, após uma única sessão com pacientes de derrame que não eram capazes de formar nenhuma palavra inteligível aprenderam a dizer a frase "estou com sede" combinando cada sílaba com uma nota de uma melodia.
"A música pode ser um meio alternativo para envolver partes do cérebro que não são envolvidas normalmente", afirmou Schlaug.

Ouvir música ajuda a dormir!


 
Esqueça os carneirinhos, da próxima vez que você tiver dificuldade para dormir; tente ouvir CD de jazz.
Pesquisadores de Taiwan estudaram padrões de sono de 60 pessoas idosas com dificuldade para dormir. Os participantes do estudo, podiam escolher ouvir música relaxante antes de dormir, ou não ouvir nada. O grupo que ouviu música pôde escolher uma das 6 fitas que continham música suave, lenta- aproximadamente 60 a 80 batidas por minuto- tais como jazz, música folclórica ou de orquestra.
Observaram que com apenas 45 minutos de música relaxante antes de dormir pode produzir uma noite inteira de sono reparador. A audição de música causou alterações físicas que auxiliaram o sono pacífico, incluindo frequência cardíaca e respiratória mais baixa.