segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Comemorações do dia!





Aceitar ou se revoltar?

Será que aceitamos a vida como ela é, com suas surpresas, rasteiras, com seus altos e baixos e seus desafios? Aceitar, muitas vezes pode significar desistir. Mas desistir não é fracassar. Pelo contrário. Muitas vezes aceitar significa alcançar a paz interna e segundo a psicóloga Fabiana Barcelos, não é nada fácil conseguir.

Na vida, podem ocorrer muitas situações indesejadas em que não é possível mudar. Aí só nos restam duas escolhas, aceitação ou se revolta. E é justamente a revolta que vem primeiro. Com ela aparecem os sentimentos de raiva, ressentimento, injustiça, frustração, desamparo, tristeza.
Fabiana explica que quando a pessoa se encontra nesse estado, não consegue ver nenhum ponto positivo, nenhum ganho na história. “Ela pode permanecer assim por muito tempo, talvez uma vida inteira aproveitando-se da posição de vítima para buscar cada vez mais o sentimento de pena das pessoas” diz.

Mas há quem se canse de brigar com a vida e com o que ela oferece. E desse cansaço pode surgir o sentimento de aceitação. De acordo com a psicólogo o importante é entender que aceitar não é concordar com uma situação ou pessoa. Aceitar é entender que um ou ambos podem nunca mudar e você não tem o poder de realizar essa mudança. Portanto, seria insensatez esperar que o outro ou a situação mude para garantir sua paz interna.

Uma opinião diferente da sua pode ajudar na busca pela aceitação. É importante dividir a angústia, a revolta com profissionais ou amigos que tenham outra ideia. Assim, é possível ter a capacidade de se colocar no lugar do outro. Fabiana lembra que lutar contra aquilo que não se pode mudar é perda de tempo e energia.