quarta-feira, 3 de abril de 2013

Adultos que consomem peixes com ômega 3 têm chance de viver mais


  • O consumo de peixes, como o salmão, ou frutos do mar com ômega 3 reduz a mortalidade
    O consumo de peixes, como o salmão, ou frutos do mar com ômega 3 reduz a mortalidade
Homens e mulheres acima de 65 anos e que consomem peixes ou frutos do mar com  ômega 3 têm chances de viver em média 2,2 anos a mais do que aqueles que não incluem esses alimentos no seu cardápio. O consumo de produtos com esse tipo de ácido graxo também pode contribuir para reduzir o risco de mortalidade e de doenças cardíacas. As conclusões estão presentes em estudos de pesquisadores das universidades de Harvard e Washington.
Os pesquisadores analisaram 2,7 mil norte-americanos acima de 65 anos, que se dispuseram a ser voluntários no Estudo de Saúde Cardiovascular (CHS). Os voluntários, todos considerados saudáveis no início do estudo, são da Carolina do Norte, Califórnia, de Maryland e da Pensilvânia.
O professor associado do Departamento de Epidemiologia da Universidade de Harvard Dariush Mozaffarian disse que ômega 3 é encontrado principalmente em alguns tipos de peixe e frutos do mar. Pelo estudo, o consumo de peixes ou frutos do mar com ômega 3 pode reduzir o percentual de mortalidade geral em 27%. No caso de mortes por doenças cardíacas, o percentual o percentual pode cair em 35%.
O professor Dariush Mozaffarian disse que no estudo foram consideradas estatísticas dos últimos 16 anos. O sangue dos adultos foi analisado. A partir dos biomarcadores foi observada a presença de ômega 3.
Os pesquisadores analisaram as amostras de sangue e fizeram estudos específicos para verificar os riscos de morte por doença cardíaca coronária (CHD) e por arritmia (uma perturbação elétrica do ritmo cardíaco), por exemplo. A síntese do estudo pode ser lida no site da Universidade de Harvard. O estudo será publicado na versão online da revista Annals of Internal Medicine.

Óleo de avelã e semente de girassol são alternativas saudáveis; veja por quê!!!


  • A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes
    A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes
Sempre muito popular na cozinha dos brasileiros, o óleo é um produto que requer atenção pelo perigo que pode oferecer à saúde, dependendo da quantidade ingerida e de sua origem.

Durante o último Congresso Internacional de Nutrição Funcional e Esportiva, realizado em São Paulo em 2012, um dos produtos que chamou a atenção foi o óleo de avelã. Não é para menos, ele une o útil ao agradável, dando um sabor especial aos pratos e sendo uma boa opção para a saúde. Por ser uma fruta oleaginosa, a avelã é generosa em gorduras boas e saudáveis para o organismo.

"Rico em ácido oleico  um monoinsaturado dos ácidos graxos, o óleo ajuda a reduzir os níveis de colesterol e a controlar o diabetes. Além disso, possui as vitaminas B1, B2 e B6, essenciais para a formação do sangue e saúde mental", explica Paula Castilho, nutricionista da Sabor Integral Consultoria em Nutrição.

O óleo de avelã ajuda ainda a prevenir problemas como aterosclerose (acúmulo de material gorduroso nas paredes das artérias), doenças cardíacas e AVC (Acidente Vascular Cerebral).  A vitamina E, presente em abundância nesse produto, é um potente oxidante que ajuda a reduzir a degeneração da célula.
Fábio Bicalho, nutricionista clínico e funcional, ressalta outro benefício da avelã: "É rica também em ômega-9, gordura essencial à alimentação, caroteno, selênio, fósforo, potássio e magnésio". Por ser estável a altas temperaturas, o óleo não queima facilmente e possui um sabor adocicado que enriquece tanto pratos salgados como doces.
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    A avelã é rica em gorduras boas e saudáveis para o organismo e seu óleo ajuda a reduzir os níveis de colesterol e a controlar o diabetes
O ideal é que 30% da energia que uma pessoa precisa seja obtida por meio da ingestão de gordura. "A de origem vegetal é constituída de vários ácidos graxos mono e poli-insaturados, que apresentam benefícios à saúde, como a melhora na proporção de colesterol bom e ruim no sangue. Por isso, óleos como o de avelã são indicados", explica Paulo Henkin, médico nutrólogo da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

Girassol

Outro destaque no último Congresso Internacional de Nutrição Funcional foi o óleo de pepita de girassol. A semente de girassol é nutritiva e rica em gordura poli-insaturada e, quando torrada, apresenta nutrientes como vitaminas E, D e do complexo B, selênio, fósforo e potássio. Com tantos benefícios, esse óleo foi apresentado no evento como um grande auxiliar nos tratamentos nutricionais. O produto representa uma alternativa saudável em substituição à manteiga, óleo de soja e margarina.

Bicalho explica o motivo: "Esses outros apresentam alto teor de gordura saturada, mais prejudicial à saúde: 66%, 15% e 18%, respectivamente. Em comparação a eles, o óleo de girassol ganha, pois seu teor é de apenas 11%."

Leve e fluido, o óleo traz benefícios à saúde e pode ser consumido todos os dias. "Contém gorduras poli-insaturadas, que desempenham a função de reduzir o mau colesterol (LDL) e atua como antioxidante essencial para a formação e recuperação muscular", afirma Castilho. Outra vantagem é seu alto teor de vitaminas B e B1, fundamentais, como já foi dito, para o bem-estar psicológico.

Com um sabor que lembra o de nozes, o óleo de pepita de girassol pode acompanhar saladas, pratos frios, massas e carnes.

Uso descuidado da tecnologia pode trazer problemas de saúde


Os celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnéticaOs celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética
Você conhece alguém que não tem celular? Provavelmente, não. Também, não é para menos: calcula-se que existam sete bilhões de pessoas hoje no planeta, e nada menos que seis bilhões de celulares. Isso sem falar nos inúmeros Gadgets  IPad, iPhone, Smartphone e laptop, entre outros. Com tanta tecnologia cada vez mais acessível, é difícil não estar, de alguma forma, inserido na "rede".

Mas e a saúde, como fica nesse contexto? São várias as teorias a respeito, desde suspeitas de que usar celular demais dá câncer até a constatação de que existe uma geração de viciados em internet – o que, obviamente, desencadearia no mínimo problemas sociais aos hiper conectados.

Em relação ao uso do celular, é importante considerar que seu emprego não para de crescer: o Brasil terminou o ano de 2010 com um total de 202,94 milhões de aparelhos, o que representa um avanço de 16,66% em relação a 2009, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
"Ao longo do tempo, o número de chamadas por dia e a duração de cada chamada também vem aumentando", salienta Maurício Mandel, neurocirurgião formado pela Universidade de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).

Os celulares emitem energia de radiofrequência (ondas de rádio), uma forma de radiação eletromagnética. Tal radiação pode ser de dois tipos, ionizante (raios-X e raios cósmicos) e não ionizante (radiofrequência). "O celular emite este segundo tipo e, até agora, não há evidência de que a radiação não-ionizante leve à doença. O primeiro tipo, ao contrário, é conhecido como indutor do câncer. Tanto que pessoas que trabalham com raio-X – técnicos, médicos, enfermeiras – fazem testes regularmente para ver se a exposição provocou a formação de tumores", diz o especialista.