quinta-feira, 9 de maio de 2013

Whey protein x câncer x diabetes

O Whey é a proteína do soro do leite de vaca e nele está contido todos os aminoácidos essenciais e não essenciais. Ou seja, é uma proteína de alto valor biológico. Isso é inegável, assim como a proteína do Ovo (albumina) também é dentre os aminoácidos mais presentes no whey temos a Leucina (a mesma leucina presente no BCAA).

Existem estudos mostrando que algumas células cancerígenas possuem receptores ricos em leucina. Logo se você fornece muita Leucina, teoricamente poderia aumentar as chances do tumor criar metástases,

Outro fator interessante, é que o Whey te faz "crescer" justamente porquê estimula mTOR.


Mas o que é a mTOR?

Ela consiste em uma proteína quinase que apresenta forte indução de fosforilação e síntese proteica. Porém ela pode também induzir a proliferação de células cancerígenas, além de ocasionar aumento de uma condição chamada resistência insulínica, que seria na verdade o estágio inicial do diabetes mellitus tipo 2.
Atualmente já é bem conhecida a capacidade da leucina em estimular mTOR.
Logo vem a pergunta principal no post: se temos: Albumina, Proteína do Arroz, Proteína da Carne e até Proteína Isolada da Soja, vale a pena ficar usando sem critérios Whey protein?
Os ortomoleculares acreditam que o controle dos níveis de insulina é uma das melhores alternativas para se evitar uma série de patologias, dentre elas o diabetes mellitus tipo 2 e o câncer. Níveis aumentados de insulina favorecem uma cascata de reações e dentre elas a ativação de mTOR. Mas por um outro lado essa insulina aumentada num primeiro momento favorece a hipertrofia muscular. Alguns desses aminoácidos presentes no Whey e também nas outras proteínas são o que denominamos de pró-insulínicos ou insulinotrópicos. A dúvida de muitos ortomoleculares está aí, será que a suplementação crônica de whey, ativação constante de mTOR e de toda essa cascata poderá ter alguma consequência para a saúde do paciente?