domingo, 5 de fevereiro de 2017

Previnindo separação do alergico e do pet

Segundo o médico alergista Roberto Ronald, uma forma muito simples de minimizar o risco de reações alérgicas é passar óleo mineral, facilmente encontrado em farmácias, no pelo dos pets após o banho semanal. “Isso muda a consistência da caspa do cão e impede que ela esfarele e fique no ar”, explica.
O hábito, porém, pode não ser suficiente para proteger crianças muito alérgicas. “Em casos mais sérios, não aconselho mais de um animal doméstico em casa. Eles soltam no ambiente substâncias que atraem uma série de microinsetos, como o ácaro, que também causam alergia”, diz Ronald.
Segundo ele, o ideal é que um especialista seja consultado para que o melhor seja feito. “Tive um paciente que era asmático e tinha um cachorro como único companheiro. Não pude orientá-lo a se desfazer do animal, mas recomendei que seguisse algumas medidas para preservar a saúde”, lembra.
De acordo com o alergista, novos estudos indicam a importância de um bichinho na vida das crianças, inclusive na prevenção de problemas de saúde.
A psicóloga Giovanna Guiotti confirma os benefícios desse convívio. “Para crianças pequenas que têm dificuldades de interação social e que são mais tímidas, os cães podem ajudar a reduzir o sentimento de solidão, assim como encorajar a empatia”.
Se o quadro alérgico for incontornável, Guiotti sugere que o animal seja transferido para um lar conhecido, de preferência onde o dono possa visitá-lo às vezes ou, pelo menos, de onde obtenha notícias. Além disso, a especialista recomenda a adotar de outro animal de estimação, não alérgico.