sábado, 31 de outubro de 2015

Mitos e Fatos sobre a lente de contato

Fato: As lentes de contato podem ficar deslocadas no seu olho

Isso normalmente acontece devido a algum tipo de contato físico. Ocasionalmente, lentes de contatos podem rasgar, deixando um pequeno pedaço da lente em seu olho.

Mito: As lentes de contato pode ficar presas atrás de seu olho permanentemente

Elas podem ficar presas sob sua pálpebra, mas não é possível para elas irem para atrás de seu olho, já que as pálpebras realmente se conectam com seu próprio olho, formando uma barreira que impede que objetos vão para a parte de trás do seu olho.

Fato: lentes de contato podem permanecer em seu olho por longos períodos

Enquanto isso é muito raro, algumas pessoas podem ficar com um fragmento de lente ou uma lente presa sob sua pálpebra sem perceber. Lentes normalmente podem ser removidas por baixo de suas pálpebras lavando os seus olhos com a solução, e massageando suas pálpebras até ela sair.

Mito: as lentes preso em seu olho são um sério risco à saúde

Apesar de ter uma lente presa em seu olho por um longo período de tempo não ser bom para você, normalmente não irá causar nenhum dano fora alguma irritação leve e a sensação de ter um objeto estranho em seu olho. Se você está tendo problemas para remover a sua lente, converse com o seu oftalmologista para obter assistência.

Fato: lentes e soluções para lentes tem prazo de validade

Depois de usar suas lentes por um tempo, você não deve estender o uso de suas lentes para além do tempo de uso recomendado. Mesmo que você não possa ver qualquer dano em suas lentes, as lentes passam a ter traços de detritos. A limpeza adequada não pode manter as suas lentes em boa forma, porque elas já estão infectadas com germes. O uso estendido das lentes, portanto, pode fazer você se sentir desconfortável e seus olhos tem alto risco de serem infectados.

Independentemente de marcas de solução, uma vez abertas, você tem que usá-las dentro de um mês. A solução deve ser jogada fora um mês após ser aberto.

Mito: posso dormir com minhas lentes de contato sem problemas, mesmo que só por um dia

Você nunca deve cochilar ou dormir com suas lentes de contato, a menos que você está autorizado a fazê-lo por seu oftalmologista. Você pode ajudar na proliferação de germes e bactérias no seu olho que serão altamente prejudiciais.

Fato: nunca usar lentes de contato emprestadas

Nunca tente pegar emprestado lentes de contato ou obtê-los sem receita médica. Este ato irá causar um problema sério devido ao ajuste incorreto. Você pode ter feito o uso de lentes de contato há anos, ainda é sempre mais sensato ter seu oftalmologista examinar a prescrição, pois isso vai ajudar a garantir que as suas lentes se encaixam bem nos olhos.

Você precisa ter cuidados especiais com as lentes de contato para que elas tenham um bom desempenho no uso. (Foto: www.idahofamilyvision.com)

Mito: as lentes de contato doem

Lentes de contato macias de hoje são muito confortáveis. Você pode senti-las no início, mas elas não vão machucar. Depois de algum tempo, assim como um óculos, vai parecer que você nem sequer está está usando uma lente.

Mito: usar lentes de contato causa danos aos seus olhos

As lentes de contato não prejudicam seus olhos. O uso de lentes pode aumentar ligeiramente o risco de infecção, mas este é geralmente um resultado de cuidados com limpeza mal feitos. Então, se você seguir conselhos de higiene e ter regularmente check-ups com seu oftalmologista, isso é muito improvável de acontecer.

Este mesmo mito também vale para as pessoas que acreditam que lentes coloridas podem atrapalhar a visão ou causar danos. Desde que você tome o cuidado de trocar as lentes periodicamente, este problema de dor e visão sendo atrapalhada não irá acontecer.

Mito: eu não posso usar lentes de contato, porque eu tenho astigmatismo

Isso pode ter sido verdade no passado, mas agora temos uma gama de lentes tóricas adequadas para corrigir as prescrições para o astigmatismo. Estas estão disponíveis como materiais descartáveis ​​diários, lentes descartáveis ​​quinzenais ou mensais.

Fato: algumas pessoas não podem/conseguem usar lentes de contato

Existem casos, embora raros, de pessoas que não se adaptam ao uso de lentes de contato, seja por reações alérgicas ou por simplesmente sentirem um grande incômodo. Quem poderá ajudar a resolver este problema é com certeza o oftalmologista, que irá analisar caso a caso e orientar para melhores soluções.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Comer a noite!? Veja algumas dicas!!

Posso comer carboidrato depois das 18 horas? Por que sinto uma vontade incontrolável de comer doces no período da noite? Ficar sem jantar vai me ajudar a eliminar peso? Estas e outras perguntadas são feitas freqüentemente a nós nutricionistas, por isso, vamos esclarecer tudo sobre a alimentação no período da noite.

1- Ficar sem jantar vai me ajudar a eliminar peso?

O jantar é uma refeição indispensável, é um erro deixar de realizar esta refeição, pensando em eliminar peso. É importante comer de forma balanceada nas refeições principais, que são: café da manhã, almoço e jantar.

Para que o jantar esteja equilibrado é necessário ter um alimento de cada grupo alimentar, ou seja, deve conter no seu prato: cereais, leguminosas, carne, verduras, legumes e frutas. Sempre na quantidade certa, aliás esse é o segredo para manter o peso saudável. 

Não deixe de acrescentar ao seu prato, alimentos ricos em fibras, que possuem alto índice glicêmico e dão uma sensação de saciedade maior, evitando a fome alguns minutos depois do jantar.

2- Posso comer carboidratos após as 18 horas?

O carboidrato é um nutriente essencial que deve estar presente em todas as refeições. De acordo com a recomendação, de 50 a 60% das calorias diárias consumidas devem ser provenientes de carboidratos.

Muitos comentam que depois das 18 horas, não se pode comer carboidratos. Isso é um mito. Não há nenhuma comprovação de que isso seja benéfico ao organismo. Deve-se sim consumir alimentos que possuem carboidratos, desde que seja em quantidade adequada.

3- Tenho muita vontade de comer à noite. Como posso controlar isso?

Algumas pessoas reclamam que não conseguem fazer dietas, por sentir muita fome à noite. Controlam a alimentação o dia todo, mas quando chegam em casa à noite, colocam tudo a perder. O descontrole envolve sempre alimentos mais calóricos. Por que isso acontece?

Pode ser por diversos motivos, talvez seja porque você não realizou todas as refeições durante o dia e sentiu mais fome. Por exemplo, o fato de não ter realizado o café da manhã, que é uma refeição importante, pode fazer com que você mesmo inconscientemente, recompense durante a noite.

O importante é tentar identificar o motivo e mudar a situação aos poucos. Realize todas as refeições diárias (de 5 a 6) e procure distrair-se quando surgir àquela vontade de comer um docinho. Vá ler um livro, escutar uma música, brincar com as crianças, passear com o cachorro, enfim, vale de tudo para evitar comer em excesso.

Agora, se esta vontade de comer se tornar incontrolável e o consumo alimentar for voraz, com grande quantidade de alimentos, isso pode ser um indicativo de uma doença chamada compulsão alimentar. Na dúvida, consulte um psicólogo ou um médico psiquiatra, além de um nutricionista que poderá orienta-lo adequadamente.

Dicas Gerais

Se você vai sair à noite, não deixe de realizar o jantar. Se você for para uma festa, onde sabe que irá comer, antes de sair de casa coma uma salada, fruta, algo que alimente para que você não chegue à festa com fome e não corra o risco de exagerar nas porções.

Procure jantar até ás 21 horas, para que haja algum tempo para a digestão antes de dormir. Para colaborar com a digestão, opte por alimentos mais leves, evite os gordurosos, frituras e molhos.

Dormir com o estômago cheio pode provocar desconfortos e prejuízo ao seu sono porque o metabolismo torna-se mais lento durante à noite. Por isso não exagere na quantidade e evite alimentos gordurosos. Lembre-se que a digestão lenta poderá causar um sono agitado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Incontinência Urinária

O que é?

Incontinência é a perda involuntária de urina da bexiga em situações impróprias, devendo ser objetivamente demonstrável. A incidência de incontinência urinária na mulher aumenta com a idade, atingindo 25% após a menopausa.

A perda involuntaria de urina atua de forma devastadora na qualidade de vida da paciente e pode ser adequadamente tratada.

Estima-se que existam mais de 30 milhões de mulheres incontinentes só nos EUA.

Como se desenvolve?

A perda de urina pode ocorrer de forma transitória, geralmente associada ao uso de fármacos, a infecções (infecção urinária, vaginites), a constipação ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento da causa subjacente; ou pode ser persistente ou definitiva com instalação e piora progressiva.

Muitas mulheres tornam-se incontinentes após o parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região pélvica.

Entre os tipos mais comuns de perda de urina existe a incontinência urinária de esforço ou estresse: a perda de urina ocorre quando há um aumento repentino da pressão intra-abdominal como tossir, espirrar, rir, pular, correr ou realizar algum esforço.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado em uma história detalhada. Devemos investigar o inicio dos sintomas, descartando a presença de infecção urinária, cálculos, tumores, doenças associadas como DM, neuropatias e uso de medicamentos. Durante o exame físico pede-se para a paciente tossir, tentando reproduzir a perda urinária. Também pode ser realizado um teste onde um cotonete é inserido na uretra para determinar sua posição e mobilidade. Um exame de análise da urina deve ser realizado. Um teste urodinâmico vai determinar se existem outras alterações da bexiga e da uretra.

Como se trata?

O tratamento vai depender do tipo e das causas da incontinência urinária.

Inclui medidas gerais identificando as possíveis causas da perda de urina, tais como: 
 

Perder peso.
Parar de fumar para diminuir a tosse crônica.
Tratar a constipação.

O alivio dos sintomas pode ser conseguido: 
 

Com alguns medicamentos específicos.
Com a fisioterapia de exercícios para o assoalho pélvico, chamados de Exercícios de Kegel (pode melhorar até 75% dos sintomas).
Com o uso de cones vaginais com pesos diferentes.
Técnicas atuais incluem o uso de eletro-estimuladores.

Também podem ser usadas técnicas que injetam colágeno ao redor da uretra e mesmo cirurgias para corrigir o problema específico.

Como se previne?

Para a prevenção deve-se instituir a rotina dos Exercícios de Kegel, principalmente após o parto vaginal e após cirurgias sobre a região pélvica.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Os exercícios perineais são úteis no tratamento da incontinência urinária?

Existem dispositivos que ocluem mecanicamente a uretra, controlando a perda urinária?

O tratamento medicamentoso pode ser uma alternativa a cirurgia no manejo da perda de urina?

A cirurgia é eficaz no tratamento da incontinência urinária?

Existe diferença de resultados entre as principais técnicas cirúrgicas? 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Caminhada!

A caminhada é um exercício aeróbico bastante poderoso, isso quer dizer que ela trabalha vários grupos musculares, e com isso provoca grande queima de calorias, fazendo você perder peso.

Por ser um exercício simples, barato e praticamente sem contraindicações, é recomendada para qualquer pessoa, entretanto, se você já está há muito tempo sem realizar qualquer tipo de atividade física, é importantes passar por uma avaliação médica antes de começar a praticar caminhada.

Além disso, é importante providenciar também alguns equipamentos simples, mas que são indispensáveis para o seu bem-estar. Para realizar a caminhada você precisará de um bom par de tênis e de alguma roupa adequada. No caso da roupa, ela deve ser leve e facilitar a transpiração.

Comece a caminhada de maneira progressiva. Isso quer dizer que você deve começar devagar, pois o seu corpo precisa ir se acostumando ao exercício. No início o ideal é caminhar durante 30 minutos, 03 vezes por semana. Depois vá aumentando gradativamente, sendo que para perder peso rápido o ideal é caminhar de 01 a 02 horas por dia, 05 vezes por semana.

A caminhada emagrece, mas para colher os benefícios você precisa ser consistente, ou seja,precisa ter disciplina e não abandonar a prática regular da caminhada. Por exemplo, se você ficar 03 dias sem caminhar, isso já resultará em perda de condicionamento físico.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Principais motivos da dor de cabeça

Dr. Arthur Frazão (Médico)

A dor de cabeça constante pode ser causada por diversos fatores, como cansaço, estresse, preocupação e ansiedade. Além disso, a dor de cabeça frontal também pode estar relacionada a outros problemas de saúde, como por exemplo:

Calor: O calor excessivo leva à desidratação leve e a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, provocando dor de cabeça;Problemas de visão que forçam a vista provocando dor de cabeça, principalmente em crianças;Corpo cansado: Numa noite mal dormida o corpo não descansa o suficiente e se concentrar fica mais difícil;Alimentos: Consumo de alimentos estimulantes como café, coca-cola e chocolate;Jejum: Ficar muito tempo sem comer porque pode causar hipoglicemia;Doenças: Enxaqueca, sinusite, rinite, gripes e resfriados;Bruxismo: apertar ou raspar os dentes durante a noite altera o posicionamento da articulação da mandíbula, causando dor de cabeçaAlterações hormonais como TPM e gravidez;​Problemas de coluna que afetam principalmente a cervical.

A dor de cabeça constante na região da testa ou em toda parte frontal da cabeça, muitas vezes está relacionada à enxaqueca. Neste caso, a dor é latejante ou pulsátil e pode durar até 3 dias, sendo de difícil cura.

A dor de cabeça constante e tontura podem ser sintomas de pressão alta ou de gravidez. Já a dor de cabeça constante só no lado esquerdo ou direito pode ser enxaqueca ou algo muito específico que deve ser avaliado pelo médico.

A dor de cabeça constante na nuca pode ser causada por contratura muscular na região do pescoço, problema de coluna, e quando ela aparece na gravidez pode estar relacionada a eclâmpsia e, por isso, é importante consultar um médico.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

10 coisas sobre o hipotiroidismo

hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide(glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4(tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo:

1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo"Teste do Pezinho".

2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva aohipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal.

3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto.

5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser manipulada, pois há chance de erro de dosagem e biodisponibilidade

6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeriodos pelo menos uma hora após a levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma. 

7. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.

10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as 
disfunções são opostas: enquanto no "hipo" existe diminuição da produção de 
hormônios; no "hiper", há o aumento.

Calor corporal

Quando ocorre elevação da temperatura corporal (acima de 37,7°C), há hipertermia, e, se ultrapassar os 43°C, pode ser fatal.

1. O que é?

temperatura do corpo humano é constante, não varia com o ambiente e fica em torno de 36° a 37°C. Mas existe uma mudança fisiológica da temperatura, em torno de 1 grau, que ocorre pela manhã (36°C) e ao final da tarde (37°C). Para mantê-la, o corpo usa mecanismos que garantem sua estabilidade. E assim, no frio, os músculos se contraem, impedindo que ocorra a perda de energia. Já no calor, a dilatação dos vasos evita seu aumento excessivo, que é eliminado pelo suor.

2. Sintomas

Se a temperatura do corpo ficar abaixo dos 35°C, acontece a hipotermia. O organismo sofre prejuízos, o que pode levar à morte. Os sintomas são: dificuldade para respirar,movimentos lentosamnésiadiminuição do pulso e daatividade celular e falha dos órgãos. Quando ocorre elevação da temperatura (acima de 37,7°C), háhipertermia, e, se ultrapassar os 43°C, pode ser fatal. Afebre é um tipo de hipertermia e aparece como uma defesa do corpo.

3. Diagnóstico

O diagnóstico de alteração é feito com um aparelho científico conhecido como termômetro. Os de mercúrio não são mais usados, pelos riscos de espalhar a substância, se quebrados. Hoje em dia, os termômetros são eletrônicos e tiram a temperatura apontando para a testa, dentro do ouvido ou boca.

4. Prevenção

O organismo mantém o calor de forma automática, pois há centrosreguladores de temperatura no cérebro. Mas, para evitar o aumento da temperatura, useroupas leves, evite locais de temperatura elevada emantenha-se hidratado. Em casos de hipotermia, ao se expor em ambientes frios, o indivíduo deve usar roupas adequadas (agasalhos); se tiver molhadoretire-as imediatamente para manter a temperatura interna e realize movimentos corporais, evitando a contração muscular.

5. Tratamento

Para restabelecer a temperatura normal em quadros de hipertermia, os especialistas recomendam ventilar e cobrir o corpo com toalhas molhadas (ou gelo) para resfriar o indivíduo. Para tratar os problemas causados pela hipotermia, é indicado fazer massagens por todo o corpo, ingerir bebidas quentes, retirar as roupas molhadas e deitar-se encostado à vítima (o calor de outro corpo aquece rapidamente). Se os sintomas permanecerem, procure um médico.

domingo, 18 de outubro de 2015

Curiosidade: o que mudaria se o mundo fosse vegetariano?

Se nossos ancestrais não tivessem um dia preferido o bife à alface você não estaria lendo esta matéria. Aliás, tanto ela como este blog não existiriam, porque ainda seríamos muito primitivos. Foi o aumento no consumo de gordura e proteína animal, ocorrido há 2 milhões de anos, que possibilitou o crescimento do nosso cérebro até chegar ao tamanho atual, segundo Rui Murrieta, professor de antropologia biológica da Universidade de São Paulo. O cérebro humano consome um quinto da energia que ingerimos diariamente. Sem carne, que é uma fonte rica e instantânea de calorias, não conseguiríamos alimentar esse órgão gastão. Detalhe: isso era verdade naqueles tempos. Hoje em dia conhecemos vegetais que substituem a carne.
Mas não é só isso. Se não fosse pelo filé, o pessoal que hoje defende o direito dos animais e prega o fim do consumo de carne nem saberia como mobilizar. Nem eles nem ninguém. É que a caça foi um dos maiores incentivos para que o homem aprendesse a se organizar socialmente. Afinal, para caçar um búfalo era preciso reunir o pessoal, dividir tarefas e estabelecer hierarquias.
Na verdade, devemos até a agricultura ao consumo de carne. O homem começou a plantar há cerca de 10 mil anos, o que o fixou em um local e acabou com a vida nômade. Mas o pastoreio foi o primeiro passo para manter as pessoas em um mesmo lugar. Já que não precisavam sair toda manhã para ir atrás da caça, que estava no quintal, nossos ancestrais tinham mais tempo para cuidar da terra.
E se a adoção da salada ocorresse hoje? E se fosse mundial? O impacto imediato seria na economia, pois o consumo de carne movimenta bilhões de dólares por ano no mundo. No Brasil, segundo maior produtor de carne bovina no mundo[1], estados como Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, principais pecuaristas do país, perderiam receitas. Teríamos perdas de mais de 2,4 bilhões de reais em exportações por ano[2]. Além disso, haveria queda no emprego e na renda de muita gente. A criação é a única fonte de receita para cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto. Só para se ter uma idéia, o PIB da pecuária em vendas externas foi de US$ 76,7 bilhões em 2010.
Mas muito provavelmente o Brasil não seria muito prejudicado pela mudança. Afinal, o mundo precisaria de grãos. E nós somos um dos maiores produtores de grãos do mundo (só que, atualmente, boa parte dessa produção é usada para alimentar rebanhos nos países ricos, acredite!). “O Brasil é uma potência agrícola e poderia investir em produção de soja para fazer carne vegetal. Haveria a transferência da renda para outras fontes alimentares”, diz o agrônomo especialista em pecuária José Vicente Ferraz.
O impacto ambiental seria enorme. Atualmente, dois terços das áreas agrícolas são destinadas à criação. Isso dá espantosos 30% da terra disponível no mundo. Ou seja, sobraria espaço para plantar e a pressão sobre áreas preservadas, como a Amazônia diminuiria bastante. Mas é provável que o consumo de petróleo aumentasse, para fabricar fertilizantes, tecidos sintéticos e transportar áreas sem potencial agrícola, gerando uma crise energética.
O corpo humano sofreria alterações? Difícil dizer. É fato que somos onívoros por natureza, ou seja, nosso corpo digere vegetais e carne. Mas não dá para saber, com certeza, se a dieta vegetariana limita ou expande o crescimento, a saúde e a longevidade. Vegetarianos e defensores do bife têm as próprias verdades e é difícil achar pontos consensuais. “O vegetarianismo restringe o acesso a um grupo de nutrientes importantes que estão concentrados na carne. O homem foi feito para comer carne”, afirma o nútrólogo Mauro Fisberg.
O fato é que, para abandonar a carne, precisaríamos saber mais sobre nutrição, porque viver sem bife exige cuidados, sob o risco e de ficarmos anêmicos.

AMAZÔNIA
A criação de gado ocupa grande parte das melhores terras agrícolas brasileiras. Se o gado desaparecesse, ia sobrar terra para plantar. As áreas preservadas, como Amazônia, cerrado e Pantanal, ficariam em paz durante um bom tempo, sem desmatamento e queimadas.
RIO GRANDE DA ESPANHA
Os portugueses ocuparam o Sul do país criando gado para fornecer carne e couro para o sudeste, onde havia mineração. Sem esse recurso, provavelmente o Rio Grande do Sul teria ficado sem ocupação e seria dominado pelos espanhóis
Há pouco mais de 2 milhões de anos, os hominídeos que viviam na Terra aumentaram o consumo de carne, uma fonte rica de energia. Foi essa potência extra que tornou possível a sobrevivência de hominídeos com cérebro maior, que consome mais calorias. Foi assim que nosso cérebro chegou ao tamanho atual. Esse órgão consome 20% da energia que consumimos. Sem a carne, ainda seríamos meio macacos.

sábado, 17 de outubro de 2015

Vegetariano, vegano e vegetusiano: você sabe a diferença?

Vegetusiano, vegetariano ou vegano? Qual a diferença? Se perguntarmos a qualquer pessoa na rua o que lembra a palavra “vegetariano”, a maioria vai responder que essa palavra designa uma pessoa que não come nada de animais. Se perguntarmos o que quer dizer “vegano”, poucas são as pessoas que conhecem o termo. E raras são as que conhecem a distorção deliberada que os “vegetarianos tradicionais” fizeram do conceito por detrás do termo. Ouvimos dos “vegetarianos” que ingerem laticínios, ovos, mel e qualquer derivado de secreções glandulares de fêmeas de outras espécies, que a palavra deriva do latim, vegetus, cujo significado é vigoroso.
Se fosse verdade que a palavra inglesa vegetarian derivasse do latim, conforme querem os “ovo-lacto-api- vegetarianos” conservadores, a palavra não poderia ter sido escrita desse modo, deveria ser: vegetusian. Em português deveria ser, então, vegetusiano. Leite e ovos não dão em árvores, nem são extraídos do solo. São extraídos do corpo de fêmeas de outras espécies.
Se os vegetarianos conservadores de fato estivessem a nomear sua escolha com base no conceito latino, derivado da palavra vegetus, deveriam dizer-se vegetusianos, deixando a palavra vegetariano, que foi sequestrada por eles para designar falsamente sua dieta, repleta de produtos de origem animal. Que pena! Poderíamos agora ter mais transparência ética na designação do tipo de dieta adotada pelos ovo-lacto-api- vegetarianos.
Os que não adotam uma dieta pensando apenas em se tornar vigorosos, e sim em erradicar de seu prato qualquer comida que resulte da exploração de animais, teriam então o termo correto para se autodesignar: vegetarianos, isto é, os que comem exclusivamente alimentos de origem vegetal.
Quando os vegetusianos usam a palavra vegetariano para designar seu “estilo” alimentar, cometem um erro. Fazem passar sua escolha pelo que de fato ela não é. Vegetarianos deveriam ser somente os que se alimentam exclusivamente de produtos de origem vegetal. Vegetusianos deveriam ser aqueles que adotam uma dieta com o intuito de se tornarem fortes, vigorosos. Para os vegetusianos a questão do sofrimento e morte dos animais é menos relevante. A maioria deles até topa participar de debates em defesa dos animais, mas seu propósito é divulgar o vegetusianismo, ainda que usando a palavra vegetarianismo. Isso confunde as pessoas.
O fundador da primeira sociedade britânica vegana, Donald Watson, denunciou em 1944 o engodo dos vegetarianos que passavam ao público a ideia de que a palavra vegetarian derivaria do latim vegetus. Segundo Watson, os “vegetarianos” assim procedem porque não conseguem explicar para as pessoas o uso do termo vegetariano para designar sua dieta, quando ela contém ovo, leite, mel e derivados destes.
Para não ter de explicar que eram vegetarianos só numa parte do conteúdo de seu prato, os conservadores inventaram essa história de que o termo vegetariano deriva do latim vegetus. Cometem um erro grosseiro, pois basta olhar o termo vegetus para ver que dali não dá para derivar vegetariano e sim vegetusiano. Uma acrobacia tem de ser feita com as letras, para escrever vegetariano como se derivasse de vegetus. Essa acrobacia devemos aos conservadores ovo-lacto-api- vegetusianos.
Uma lástima. Por sorte, após anos de insatisfação por ter de explicar para as pessoas que era vegetariano estrito, autêntico, que só comia coisas do reino vegetal, que não ingeria laticínios, nem ovos, nem mel, Donald Watson, juntamente com Elsie Shrigley e outros cinco vegetarianos estritos, fundaram a primeira sociedade vegana na Inglaterra [cf. Joanne Stepaniak, The Vegan Sourcebook]. Desde então temos esses dois termos, vegetariano e vegano, para distinguir quem come coisas de origem animal e quem não as come.
Para além da alimentação, veganos têm uma díaita, do grego, “modo de vida”, que escolhe a abstenção de todo e qualquer produto de origem animal, não apenas na hora de comer, mas também na hora da higiene pessoal, da limpeza da casa, dos acessórios de moda, dos cosméticos, dos medicamentos. Obviamente, viver um projeto de vida vegana em meio à ditadura da propriedade, exploração e extermínio de animais não é algo que possa ser concretizado de forma pura. Por isso, para ser vegano é preciso, além da honestidade com o uso do termo quando explica a outras pessoas o que a distingue das demais em seu modo de vida, muita determinação e lucidez, para desfazer, uma a uma, as pregas, dobras, rugas e os vincos da moralidade tradicional traiçoeira, ardilosa, que nos enredou nessa forma de vida que representa puro tormento para os animais.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

5 dicas de alimentação saudável para crianças!

Uma dieta balanceada e saudável é essencial para o bem-estar em todas as fases da vida. Durante a infância, quando o organismo está crescendo e se desenvolvendo, a alimentação tem um papel ainda mais importante. Na verdade, tanto na infância quanto na idade adulta, os princípios de uma vida saudável são os mesmos. Todo mundo precisa dos mesmos tipos de nutrientes - como minerais, carboidratos, gorduras e proteínas - no entanto, crianças precisam de diferentes quantidades de nutrientes específicos em diferentes idades.
Com as vitaminas, isso não é diferente. As crianças precisam dos mesmos tipos de vitaminas que os adultos para estarem saudáveis e se desenvolvendo da maneira correta. "A criança deve ter uma alimentação com frutas, legumes e cereais variados. Uma dieta monótona pode levar a deficiência de algumas vitaminas", comentou a nutricionista Mabelle Vicente, da clínica Nutravie.
Com uma alimentação balanceada e colorida, geralmente uma criança conseguirá as quantidade ideais de cada nutriente. Os suplementos de vitaminas, na verdade, só devem ser usado em situações específicas quando não há possibilidade de atingir as recomendações através da alimentação ou a criança apresenta alguma doença que predisponha a sua deficiência. O mais importante é se preocupar com a dieta.
Segundo a especialista, dois tipos de vitaminas são "mais" importantes que as outras: as vitaminas A e D. Essa primeira é essencial para a visão e para a formação de um sistema imunológico forte e saudável. "O leite materno fornece a quantidade de vitamina A que as crianças precisam, nos seis primeiros meses de vida". A vitamina D, por sua vez, tem sido muito relaciada com a saúde cardiovascular. Alguns estudos mostram que baixos níveis de vitamina D, podem estar associados a acidente vascular cerebral e enfarte agudo do miocárdio na vida adulta. Por isso estas são de extrema importância durante essa fase de crescimento.

5 dicas de alimentação para crianças!

Frutas e legumes de coloração alaranjada: alimentos como abóbora, laranja, manga e cenoura são ótimas fontes de vitamina A e devem ser incluídos na dieta.
Ovo: fonte de vitamina A e vitamina D, o ovo ainda é rico em proteínas. Além disso, o ovo é um aliado da saúde vascular e fornece minerais como Ferro, Zinco e potássio para o organismo.
Leite: conhecido por ser aliado contra a osteoporose - por ser uma importante fonte de cálcio - o leite ainda fornece boas quantidade de vitamina D.
Peixes de água salgada: além de fornecer ômega 3, a "gordura boa" que ajuda a controlar os níveis de colesterol, esses peixes são fontes de vitamina D.
Sol: pegar sol pode ajudar também nessa busca por uma vida saudável. Ele favorece a produção de calciferol (vitamina D) pelo organismo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Veganos correm mais riscos de ter doença cardíaca

As pessoas que seguem um estilo de vida vegano, que é um vegetarianismo mais restrito, sem consumo de carne e nenhum tipo de derivado de animal - como ovos ou leite - têm um risco elevado de desenvolver coágulos de sangue ou endurecimento das artérias, condições que podem levar a ataques cardíacos e AVC.

O estudo sobre o assunto foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry e é resultado de uma análise de dezenas de artigos publicados sobre a bioquímica do vegetarianismo nos últimos 30 anos.

Os pesquisadores afirmam que as dietas costumam ter deficiência em nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12 e ácidos graxos ômega 3. Como resultado, os veganos tendem a ter níveis elevados de homocisteína no sangue e diminuição dos níveis de HDL, o "bom" colesterol. Ambos são fatores de risco para doença cardíaca.

Conclui-se que há uma forte base científica para vegetarianos e veganos começarem a acrescentar ômega 3 e vitamina B12 em suas dietas. Boas fontes de ômega-3 incluem salmão e outros peixes oleosos, nozes e alguns outros frutos secos. Boas fontes de vitamina B12 incluem frutos do mar, ovos e leite fortificado. Os suplementos dietéticos também podem fornecer esses nutrientes.

Dieta vegetariana deve incluir vitamina B12, ferro e cálcio
O vegetarianismo tem ganhado espaço em todo o mundo. Muitas pessoas vêm evitando comer alimentos de origem animal (leite e derivados, carne, ovos) em favor dos vegetais. "Benefícios à saúde são os principais motivos que levam muitas pessoas a adotar este tipo de alimentação", afirma a nutricionista Karina Gallerani. As carnes vermelhas possuem quantidades significativas de gorduras saturadas e podem trazer sérios problemas à saúde do coração, além de altos níveis de colesterol e triglicérides.

No entanto, deve-se atentar para o fato de que a adoção de uma dieta vegetariana não necessariamente faz com que uma pessoa se torne mais saudável. "Nosso corpo também precisa de proteínas e vitaminas na carne vermelha", afirma Karina.

Abusar dos carboidratos é outro erro comum dos vegetarianos. Exagerar em pães, queijos, bolos e doces pode levar a um consumo de gorduras saturadas maior do que o realizado por uma pessoa que come carne. "Uma dieta vegetariana precisa ser rica em fibras e em alimentos de baixas calorias, visando suprir todos esses nutrientes", diz a nutricionista.

A seguir, ela identifica os erros mais comuns no dia-a-dia de quem resolveu abrir mão da proteína animal e mostra como corrigir a dieta sem pôr a saúde em risco. 
1. Falta de proteínas
Deve-se prestar muita atenção na quantidade de proteínas ingeridas nessa dieta, visto que o nutriente de origem animal é o que tem a melhor absorção pelo nosso organismo. "O corpo necessita de proteína para manter pele, ossos, músculos e órgãos saudáveis", diz Karina. Para esses casos, deve-se dar preferência a outras fontes de proteínas de origem animal, como leite e derivados e ovos, opção bem vista pelos ovolacto-vegetarianos.

O ovo contém vários nutrientes importantes para o organismo, como vitaminas lipossolúveis (A,D, E e K), vitaminas do complexo B e minerais como ferro, fósforo, potássio, sódio. As proteínas do leite e seus derivados são de fácil digestão. Além disso, elas são de elevado valor biológico, contendo os aminoácidos essenciais a uma dieta equilibrada e nutritiva.

Alimentos à base de soja também são freqüentemente utilizados para suprirem essa necessidade. Outras leguminosas como feijão, lentilha, grão de bico também são ótimas alternativas, assim como as frutas oleaginosas como a castanha-do-pará e os cereais integrais. Os cereais integrais merecem destaque, uma vez que também possuem diversas vitaminas do complexo B, zinco e ferro.

2. Falta de ferro
Esse também é um nutriente bastante comentado em dietas vegetarianas, já que a melhor fonte do mineral são os alimentos de origem animal, principalmente a carne vermelha. Karina lembra que o ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. "Com a falta de ferro nosso sistema imunológico fica deprimido, pode ocorrer também queda de cabelo e alterações nas unhas", diz Karina.

É possível obter este mineral através de alimentos e origem vegetal, como as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha). No entanto, a absorção do ferro proveniente das leguminosas, principalmente, é inferior se compararmos com o ferro de origem animal. Alimentos fontes de vitamina C potencializam esse processo. Inclua goiaba, laranja, kiwi, morango, caju, tomate, acerola ou limão na mesma refeição.

Outra dica é evitar o consumo de chás, como o preto e o mate, cafés, leites e derivados próximo às refeições que contém ferro, pois a cafeína e o cálcio também são componentes que prejudicam a absorção do mineral.

3. Falta de vitamina B12
A falta desse nutriente é comum entre as pessoas que não comem carnes, ovos e nem laticínios. São os chamados vegans. O problema é que esses alimentos são nossas fontes de vitamina B12, usada na produção de glóbulos vermelhos.

A carência de vitamina B12 no organismo pode provocar anemia e alterações neurológicas. Em casos de deficiência já instalada, suplementos de via oral ou injeções com grande dosagem da vitamina fazem a reposição da substância. Os veganos também podem obter vitamina B12 a partir de suplementos que contenham esta vitamina, cereais enriquecidos ou produtos de soja fortificados.

4. Excesso de carboidratos
A dieta vegetariana bem planejada tende a oferecer um bom suprimento da maioria dos minerais e vitaminas, além de quantidades balanceadas de carboidratos, proteínas e lipídios. Entretanto, se a dieta for mal planejada, pode contribuir para o surgimento de deficiências nutricionais e até mesmo para o excesso de peso em alguns casos.

"Quem deseja adotar a dieta vegetariana e, ao mesmo tempo, emagrecer, deve evitar frituras, massas, alimentos com molhos gordurosos oudoces gordurosos como bolos, tortas, cremes, chocolates", lembra a nutricionista.

5. Falta de cálcio
O cálcio é um mineral essencial para a saúde de dentes e ossos. É também essencial para a coagulação sanguínea e ainda tem um papel especial na contração muscular. O leite e seus derivados são a melhor fonte do mineral. Além disso, muitos novos alimentos vegetarianos são enriquecidos com cálcio.

"Só se aconselha a suplementação para vegans caso não atendam à necessidade de cálcio com a alimentação", afirma Karina. Isso porque folhas verde-escuro (especialmente brócolis, folhas de couve e mostarda) nozes, avelãs e amêndoas também contêm cálcio.

Há ainda alguns compostos alimentares, chamados prebióticos, não digeríveis e que estimulam o crescimento de um número de bactérias benéficas no intestino. "Essas bactérias harmonizam a flora intestinal e favorecem a absorção do cálcio", explica Karina. Cebola, alcachofra, escarola, alho-poró e chicória são alimentos que incentivam o crescimento dessas bactérias. 
6. Falta de zinco
A baixa ingestão de zinco, presente nas carnes bovinas, também pode ser detectada em dietas vegetarianas. Quando o mineral está em falta, ocorrem lesões de pele e cabelo, perda do paladar e infecções devido a menor eficiência do sistema imunológico.

Mesmo assim, a dieta vegetariana pode e costuma fornecer quantidades suficientes de zinco. "Os cereais integrais (farelo de trigo, gérmen de trigo) assim como os feijões, leguminosas em geral, sementes (girassol, linhaça, gergelim) são boas fontes de zinco", diz a especialista.  

Deficiência em vitamina B12 e Omêga-3 no organismo é a principal causa


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quanto de carboidrato você deveria comer por dia, para perder peso ?

por Kris Gunnars


Boy Eating Carrots
Reduzir a quantidade de carboidratos na sua dieta é uma das melhores maneiras de perder peso.
Ela tende a reduzir o seu apetite e a causa perda de peso "automática", sem a necessidade de contar calorias ou controlar porções.
Isso significa que você pode comer até ficar cheio, se sentir satisfeito e ainda perder peso.

Por que você quer fazer low-carb ?

Nas últimas décadas, as autoridades de saúde recomendaram que comamos uma dieta restrita em calorias e pobre em gorduras.
O problema é que essa dieta não funciona de verdade. Mesmo quando as pessoas conseguem aderir a ela, não veem bons resultados (1, 2, 3).
Uma alternativa que tem estado disponível há muito tempo é a dieta low-carb. Essa dieta restringe a sua ingesta de carboidratos tais como açúcare e amidos (pães, massas, etc) e a substitui com proteína e gordura.
Estudos mostram que dietas low-carb reduzem seu apetite e te fazem comer menos calorias e perder peso praticamente sem esforço, dado que você consiga manter os carboidratos em baixa (4).
Em estudos nos quais dietas low-carb e low-fat são comparadas, os pesquisadores precisam ativamente restringir as calorias nos grupos low-fat para tornar os resultados comparáveis, mas ainda assim os grupos em low-carb geralmente vencem (5, 6).
Dietas também tem vantagens que vão muito além da simples perda de peso. Elas abaixam a glicemia, pressão e triglicérides. Elas aumentam o colesterol HDL (o bom) e melhoram o padrão do colesterol LDL (o ruim) (7, 8, 9, 10).
Dietas low-carb causam mais perda de peso e melhoram a saúde muito mais que as dietas de restrição calórica, low-fat, recomendadas em geral. Isso é um fato científico a essa altura (11, 12, 13).
Há muitos estudos mostrando que dietas low-carb são mais efetivas 
e saudáveis que a dieta low-fat que ainda é recomendada mundo afora.

Como descobrir qual a sua necessidade de carboidratos

Não há uma definição clara do que exatamente constitui uma "dieta low-carb", e o que é "low" para uma pode não ser "low" para a outra.
A ingesta ótima de carboidratos de um indivíduo depende da idade, gênero, composição corporal, nível de atividade, preferência pessoal, cultura alimentar e saúde metabólica atual.
Pessoas que são fisicamente ativas e tem mais massa muscular podem tolerar muito mais carboidratos que pessoas sedentárias. Isso aplica-se particularmente aos que fazem um grande quantidade de exercício anaeróbico de alta intensidade, tal como levantar pesos ou correr "sprints".
A saúde metabólica também é um fator muito importante. Quando as pessoas apresentam síndrome metabólica, tornam-se obesas ou desenvolvem diabetes tipo 2, as regras mudam.
Pessoas que caem nessa categoria não podem tolerar a mesma quantidade de carboidratos que as aquelas saudáveis. Alguns cientistas até mesmo referem-se a esses problemas como "intolerância a carboidratos".
A quantidade ótima de carboidratos varia de pessoa para pessoa, dependendo 
do nível de atividade, saúde metabólica atual e um punhado de outros fatores.

Regras que funcionam 90% do tempo

Girl Eating Sandwich
Se você simplesmente remover as fontes menos saudáveis de carboidratos da sua dieta, trigo (incluindo o integral) e açúcares adicionados, então você já está meio caminho andado para uma saúde melhor.
Entretanto, para desfrutar inteiramente dos benefícios das dietas de baixo carboidrato, você também precisa restringir outras fontes de carboidratos.
Ainda que não haja nenhum artigo científico que explique exatamente como atender a necessidade de carboidratos individual para um indivíduo, eu particlarmente achei essas regras muito eficientes.
100-150 Gramas por dia
Isso é mais uma ingesta "moderada" de carboidratos. É muito apropriada para pessoas que são magras, ativas e simplesmente tentando permanecer saudáveis e com peso estável.
É bem possível perder peso com essa (e com qualquer uma das outras) ingestas de carboidratos, mas pode requerer que você conte calorias e/ou controle porções.
Carboidratos que você pode comer:
  • Todas as verduras e legumes que puder imaginar
  • Diversos pedaços de fruta por dia
  • Alguma quantidade (não muita) de amidos saudáveis como batatas, batatas-doces e grãos mais saudáveis como arroz e aveia

50-100 Gramas por dia

Essa faixa é excelente se você quer perder peso sem esforço, enquanto ainda permite um pouco de carboidratos na dieta. É também uma excelente faixa de manutenção para pessoas que são sensíveis a carboidratos.
Carboidratos que você pode comer:

  • Muitas verduras e legumes
  • Talvez 2-3 pedaços de fruta por dia
  • Quantidades mínimas de carboidratos ricos em amido

20-50 Gramas por dia

É aqui que os benefícios metabólicos realmente começam a mostrar a cara. Essa é a faixa perfeita para pessoas que precisa perder peso rápido, ou estão metabolicamente desarranjadas e tem obesidade ou diabetes.
Ao comer menos de 50g por dia, seu corpo vai entrar em cetose, fornecendo energia para o cérebro via os chamados "corpos cetônicos". Isso provavelmente vai reduzir muito o seu apetite e fazer com que você perca peso automaticamente.

Carboidratos que você pode comer:
  • Muitas verduras e legumes low-carb
  • Algumas frutas vermelhas, talvez com creme batido
  • Traços de carboidratos de outras comidas, tais como abacates, oleaginosas (nozes, avelãs, amêndoas, macadâmias) e sementes (gergelim, girassol, semente de abóbora, linhaça).
Tenha consciência de que low-carb NÃO QUER DIZER "sem carboidratos". Há espaço para muitos vegetais low-carb (a lista completa está aqui). Pessoalmente, eu nunca comi tantos vegetais como quando comecei uma dieta low-carb.

Importante experimentar


Somos todos únicos e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. É importante fazer alguma auto-experimentação e descobrir o que funciona para você.
Se você tem uma condição clínica, então tenha certeza de conversar com seu médico antes de fazer mudanças, porque essa dieta pode reduzir drasticamente a sua necessidade de medicação.
Para pessoas fisicamente ativas ou que querem manter o peso, a faixa de 
100-150g/dia pode ser ótima. Para pessoas com problemas metabólicos, ficar 
abaixo dos 50g/dia é uma boa idéia.

Carboidratos bons, carboidratos ruins


Shocked Woman Eating Bread
Uma dieta low-carb não é apenas sobre perder peso - espera-se que ela também melhore a sua saúde.
Por essa razão, ela deve ser baseada em comida de verdade, não-processada, e em fontes saudáveis de carboidratos.
Os chamados "comida-lixo de baixo carboidrato" são uma má escolha.
Se você quer melhorar a sua saúde, então escolha comidas não-processadas: carnes, peixe, ovos, verduras, oleaginosas, gorduras saudáveis e laticínios integrais.
Escolha fontes de carboidratos que contenham fibras. Se você preferir uma ingesta "moderada" de carboidratos, então prefira fontes não-refinadas de amido como batatas, batatas-doces, aveia, arroz e outros grãos sem glúten.
Açúcar adicionado e trigo são sempre opções ruins e devem ser evitados - consuma, talvez, em ocasiões especiais.
Para mais detalhes sobre quais comidas comer, especificamente, dê uma olhada nesse exemplo de plano de refeições e menu low-carb.
É muito importante escolher fontes de carboidratos saudáveis, ricas
em fibras. Há espaço para muitos vegetais, mesmo na faixa de ingesta 
de carboidratos mais estreita.

Você vai se tornar uma máquina de queimar gordura


Woman Celebrating Successful Weight Loss
Dietas low-carb reduzem enormemente os seus níveis sanguíneos de insulina, um hormônio que direciona a glicose (oriunda dos carboidratos) para as células.
Uma das funções da insulina é armazenar gordura. Muitos experts acreditam que a razão pela qual low-carb funciona tão bem, é porque ela reduz os seus níveis desse hormônio.
Outra coisa que a insulina faz é dizer aos rins para acumular sódio. Essa é razão pela qual dietas ricas em carboidratos podem causar retenção excessiva de água.
Quando você corta os carboidratos, você reduz a insulina e seus rins começam a descartar o excesso de água (14, 15).
É comum as pessoas perderem uma grande quantidade de água nos primeiros dias em uma dieta low-carb, chegando a 2.5-4.5kg.
A perda de peso vai ficar mais lenta após a primeira semana, mas agora a gordura estará vindo das suas reservas.
Um estudo comparou dietas low-carb e low-fat e usou exames DEXA (muito precisos) para medir composição corporal. Os praticantes de low-carb perderam quantidade significativas de gordura corporal e ganharam músculo ao mesmo tempo (16).
Estudos também mostram que dietas low-carb são particularmente efetivas em reduzir a gordura na sua cavidade abdominal (pança), que é a gordura mais perigosa e mais altamente associada com doenças (17).
Se você ainda é novo no estilo low-carb, vai provavelmente precisar passar por uma adaptação na qual seu corpo vai se acostumar a queimar gordura ao invés de carboidratos.
Isso é chamado "gripe low-carb", e geralmente termina em poucos dias. Depois que essa fase inicial acaba, muitas pessoas reportam ter mais energia que antes, sem "baixas" de energia depois do almoço - que são tão comuns em dietas ricas em carboidrato.
Nos casos dessa "gripe", comer mais gordura e sódio pode ajudar.
É comum se sentir sub-ótimo nos primeiros dias de diminuição da ingesta de carboidrato. Entretanto, a maioria das pessoas se sente excelente após essa fase inicial de adaptação.

Leve a mensagem para casa


Se você quer experimentar isso, então eu recomendo que você tente rastrear a sua ingesta de comida por alguns dias para ter uma idéia da quantidade de carboidratos que come.
Meu aplicativo favorito para isso é chamado Cron-O-Meter. É grátis e fácil de usar.
Como a fibra não conta realmente como carboidratos, você pode excluir os gramas de fibras do número total. Ao invés, conte carboidratos líquidos (carboidratos líquidos = carboidratos totais - fibras).
Entretanto, um dos grandes benefícios das dietas low-carb é que elas são ridiculamente simples. Você não precisa manter controle de nada, se não quiser.
Apenas coma alguma proteína, gorduras saudáveis, verduras e legumes em cada refeição. Adicione algumas castanhas, sementes e laticínios integrais que fica melhor ainda. Escolha comidas não-processadas. Não fica muito mais simples que isso!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Deixar o pé para fora do cobertor da uma melhor noite de sono

atalie Dautovitch, pesquisadora da National Sleep Foundation, afirma que dormir com os pés fora do cobertor garante um sono melhor. Para a cientista da Universidade do Alabama, atos que “esfriam” o corpo garantem uma boa noite de descanso.
Segundo estudos, o organismo inicia um processo de esfriamento assim que começamos a dormir. Nos estágios mais profundos do sono, podemos esfriar até dois graus, mostrando que a relação entre dormir e temperatura é muito forte.

Cientistas afirmaram que exatamente por isso, temperaturas mais baixas são capazes de causar sonolência. Para dormir com maior qualidade, os pesquisadores ainda sugeriram que as pessoas tomem banhos quentes antes de deitar, estimulando o corpo a  diminuir a temperatura de forma natural, aumentando o sono.

“Eu acredito que tiramos o pé para fora da coberta para esfriar nossos corpos, já que às vezes nos esquentamos demais antes de dormir”, disse Natalie. A cientista também explica a razão de escolhermos essa parte do corpo como escape de resfriamento: “A pele dos pés e das mãos é única por possuir estruturas vasculares responsáveis pela diminuição de calor”.

Para a pesquisadora, o ser humano tende a dormir com mais qualidade quando a temperatura não passa dos 20ºC. “Então tirar o seu dedão ou o pé inteiro pode ser ideal para uma noite de sono totalmente proveitosa”, conclui Natalia.